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Relação comercial com Angola é a que mais ajuda o crescimento da economia

No ano passado, nenhum país deu uma ajuda tão grande ao saldo comercial português como Angola, com quem temos o maior excedente do mundo. No lado oposto do espectro está Espanha, que nos vende muito mais do que compra.

Pedro Elias
07 de Julho de 2015 às 11:31
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Num destaque publicado esta manhã, o Instituto Nacional de Estatística (INE) faz um balanço das exportações e importações em 2014. Números já conhecidos, mas que agora tenta analisar de forma mais profunda. No ano passado, "os maiores défices [comerciais] verificaram-se com Espanha, Alemanha e Itália, enquanto os maiores excedentes registaram-se com Angola, França e Estados Unidos da América."

 

Em 2013, França era o país que maior contributo positivo dava ao saldo comercial português, tendo sido ultrapassada no ano passado por Angola. A seguir, surgem: Estados Unidos, Reino Unido e Marrocos. Por outro lado, as economias que vendem mais que nos compram são, em primeiro lugar, Espanha, seguida por Alemanha, Itália, Holanda e Cazaquistão.

 

Ou seja, no primeiro grupo estão os países cuja relação comercial com Portugal mais ajuda o nosso crescimento. No segundo grupo estão os que mais o prejudicam.

 

"Devido ao acentuado decréscimo das importações de Combustíveis minerais, o maior excedente comercial passou a registar-se nas trocas de bens com Angola", escrevem os técnicos do INE. "O défice mais elevado continuou a ser com Espanha, tendo registado um aumento face a 2013, em resultado fundamentalmente da redução das exportações de Combustíveis minerais."

 

A mesma publicação do INE mostra que, tal como já era conhecido, as exportações de bens aumentaram 1,8% face a 2013, registando-se um fluxo de saída de 48,18 mil milhões de euros. As importações cresceram 3,2% para os 58,85 mil milhões de euros. O que se traduz num défice comercial de 10,68 mil milhões de euros. Um agravamento de 967 milhões em relação a 2013.

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