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PSD pergunta onde é que pára o investimento. CDS aponta "oportunidade perdida" 

A oposição considera que o actual ritmo de crescimento não é suficiente e que o Governo devia aproveitar clima de baixos juros, petróleo em baixa e Espanha a crescer mais de 3%.

Miguel Baltazar / Negócios
15 de Novembro de 2016 às 18:21
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O PSD criticou as políticas do Governo e considera que estão a afastar os investidores do país, num momento em que o investimento regista um nível baixo em Portugal.

"A política do Governo, baseada na procura interna, continua a assustar os investidores", apontou o deputado do PSD Joel Sá durante a audição do ministro da Economia no Parlamento esta terça-feira, 15 de Novembro.
 
O deputado citou por isso associações empresariais que criticaram as políticas do Governo, como a CIP ou a CCP. "Não somos nós [PSD] que o dizemos, mas sim os empresários portugueses, que estão a dizê-lo".

Sobre o crescimento de 1,6% da economia no terceiro trimestre, o PSD apontou que vai ficar abaixo do previsto. "Ficamos contentes com o crescimento da economia, mas vamos crescer muito menos do que o prometido pelo Governo". 

"Esperemos que o Governo reconheça esta falhanço. É preciso mais investimento e para isso é preciso confiança", destacou Joel Sá. "Portugal precisa de um verdadeiro ministro da Economia. Portugal merece ser levado a sério", defendeu.

Também pela oposição, o CDS veio defender que o Governo devia fazer mais no actual clima económico positivo.

"Este Orçamento é uma oportunidade perdida", começou por apontar o centrista Pedro Mota Soares, que destacou os juros baixos, o preço baixo do petróleo e o facto do maior parceiro comercial de Portugal, Espanha, estar a crescer mais de 3%.

"Um conjunto destes factores não vai perdurar para sempre. Portugal devia estar a fazer tudo para aproveitar esta circunstância", defendeu o deputado centrista.

Criticou depois as palavras do deputado socialista, Carlos Pereira, que disse que o crescimento de 1,6% no terceiro trimestre era um "super crescimento". 

"Não nos verá a dizer que este é um super crescimento. Se olharmos para o crescimento de 1,5% em 2015, teríamos então de dizer que esse foi um hiper-crescimento? Um mega-crescimento?", afirmou o centrista.
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