Notícia
Produção industrial continua no vermelho. Trimestre termina com queda de 23,7%
O índice de produção industrial voltou a cair em junho, tendo recuado 14,6% quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Perda do segundo trimestre atingiu os 23,7%.
A produção industrial continua a registar valores muito negativos. Embora tenha recuperado em junho face às perdas de maio, quando comparada com o mesmo mês do ano passado a produção industrial continua 14,6% abaixo. Esta evolução contribuiu para uma perda de 23,7% no segundo trimestre, face ao período homólogo. Os dados foram publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Todos os agrupamentos industriais registaram contributos negativos para a queda homóloga registada em junho e o mesmo aconteceu quando os dados são analisados em termos trimestrais.
Olhando para os valores só de junho, a produção industrial de bens intermédios deu o contributo mais negativo, na sequência de uma queda de 16% (em maio tinha sido ainda maior, de 24,5%). A produção de bens de consumo deu o segundo contributo mais negativo, tendo registado uma queda de 13%, seguida pela de bens de investimento e energia, cujas contrações em junho foram de 16% e 13,9%.
Tal como sugerem as quedas homólogas menos intensas em junho, a análise mensal mostra já uma recuperação face a maio. Segundo o INE, o crescimento mensal foi de 11,2%, tendo beneficiado do contributo de todos os grandes agrupamentos.
Bens de investimento com maior queda trimestral
Olhando para os valores trimestrais, verifica-se que a queda mais acentuada foi a registada no agrupamento de bens de investimento, cuja contração foi de 31,7%. O agrupamento da Energia caiu 16,3% e os bens de consumo 26,3%.
Os dados antecipam um comportamento bastante negativo do PIB no segundo trimestre deste ano, à semelhança do que se verificou na maioria dos países da zona euro. Excecionalmente, e à semelhança do que será feito por outros Estados-membros, o INE vai antecipar a publicação da estimativa preliminar do PIB do segundo trimestre para amanhã. Também o Eurostat vai publicar a estimativa preliminar do PIB do segundo trimestre dos países da moeda única esta sexta-feira. A Alemanha publicou esta quinta-feira os seus números, revelando uma queda trimestral de 10,1% e uma contração homóloga de 11,7%.
(Notícia atualizada às 11:24)
Todos os agrupamentos industriais registaram contributos negativos para a queda homóloga registada em junho e o mesmo aconteceu quando os dados são analisados em termos trimestrais.
Tal como sugerem as quedas homólogas menos intensas em junho, a análise mensal mostra já uma recuperação face a maio. Segundo o INE, o crescimento mensal foi de 11,2%, tendo beneficiado do contributo de todos os grandes agrupamentos.
Bens de investimento com maior queda trimestral
Olhando para os valores trimestrais, verifica-se que a queda mais acentuada foi a registada no agrupamento de bens de investimento, cuja contração foi de 31,7%. O agrupamento da Energia caiu 16,3% e os bens de consumo 26,3%.
Os dados antecipam um comportamento bastante negativo do PIB no segundo trimestre deste ano, à semelhança do que se verificou na maioria dos países da zona euro. Excecionalmente, e à semelhança do que será feito por outros Estados-membros, o INE vai antecipar a publicação da estimativa preliminar do PIB do segundo trimestre para amanhã. Também o Eurostat vai publicar a estimativa preliminar do PIB do segundo trimestre dos países da moeda única esta sexta-feira. A Alemanha publicou esta quinta-feira os seus números, revelando uma queda trimestral de 10,1% e uma contração homóloga de 11,7%.
(Notícia atualizada às 11:24)