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Preços do petróleo caíram 7,9% na primeira quinzena de setembro

A síntese económica de conjuntura do INE mostra que, nos primeiros 15 dias de setembro, o preço médio do barril de petróleo Brent, que serve de referência para Portugal, recuou 7,9%. Esse alívio deverá traduzir-se num novo recuo nos preços da energia.

Com a revisão da “baseline”, vão entrar mais 32.000 barris/dia.
Sascha Steinbach/Epa
19 de Setembro de 2022 às 12:15
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O preço médio do barril de petróleo Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, recuou 7,9% nos primeiros 15 dias de setembro, segundo a síntese de conjuntura divulgada esta segunda-feira pela Instituto Nacional de Estatística (INE). A manter-se esse alívio, os preços da energia deverão recuar ainda mais.

"Considerando a informação disponível para setembro (primeiros 14 dias), o preço médio do petróleo (Brent) fixou-se em 91,3 euros, o que representa uma diminuição de 7,9% face ao valor médio de agosto, que, por sua vez, tinha já diminuído 5,3% relativamente ao valor médio de julho", refere o INE, na síntese económica de conjuntura.

Essa queda dá continuidade ao recuo no preço do petróleo que já se tinha verificado nos dois meses anteriores. Em julho, o verificou-se uma variação de -5,3% e, no mês de agosto, o INE dá conta de que "voltou a diminuir", tendo registado uma variação de -9,8%, para 99,2 euros por barril.

O INE nota que, apesar desse recuo no preço médio do Brent, as variações homólogas têm "persistido em níveis muito elevados". Em agosto, o preço médio foi superior em 72,9% ao valor registado em igual período do ano passado, depois de em julho ter subido, em termos homólogos, 90,2%.

Ainda assim, esse alívio nos preços do petróleo tem contribuído para um abrandamento nos preços dos combustíveis, que, por sua vez, se traduz num recuo dos preços dos produtos energéticos, que serviram de "motor" à subida da inflação na Europa.

Os dados do Eurostat mostram que, em agosto, Portugal foi o segundo país da União Europeia que mais viu os preços dos produtos energéticos recuarem, ao registarem uma queda de 5%, na variação em cadeia (em comparação com o mês anterior). Apenas o Luxemburgo teve um recuo superior: 5,6%.

Além de Portugal, também outros 16 países registaram um recuo nos preços de venda dos produtos energéticos ao consumidor face a julho, apesar de a média europeia estar ainda a subir. Em agosto, os preços da energia aumentaram 0,4% na UE, na variação em cadeia. Na Zona Euro, a subida foi ligeiramente inferior, de 0,3%.
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