Notícia
Preço dos alimentos responsável por mais de metade da inflação em fevereiro
Dados do INE demonstram que a subida dos preços dos alimentos e bebidas foi responsável por mais de metade da inflação de 8,2% registada em fevereiro. Preços dos bens alimentares e bebidas não alcóolicas subiram 21,5% em termos homólogos, a taxa mais alta desde 1985, destaca o gabinete de estatística.
Os preços ao consumidor subiram 8,2% em fevereiro em termos homólogos, com os bens alimentares a representarem mais de metade dessa subida, confirmou nesta sexta-feira, 10 de março, o INE.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a inflação registada em fevereiro foi de 8,2% (igual à estimativa rápida divulgada anteriormente), uma variação inferior em 0,2 pontos percentuais à observada em janeiro.
Em fevereiro, os preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas foram os principais responsáveis pela subida dos preços, ao pesar cerca de 4,6 pontos percentuais (ou mais de metade) na variação do índice. Os restantes bens contribuíram para a subida remanescente de preços, no geral. As únicas classes com contribuição negativa foram o vestuário e a saúde.
Aliás, os preços ao consumidor dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas aumentaram 21,5% em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado, acelerando face ao mês precedente (quando a taxa de variação homóloga era de 20,6%). A inflação registada nos alimentos e bebidas constitui o valor mais elevado desde maio e 1985, destaca o INE.
Embora o contributo dos preços da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (a classe 4 de bens) ainda tenha sido positivo para a taxa de variação homóloga da inflação em fevereiro, o peso que teve não chegou a um ponto percentual.
Inflação "crítica" continua a acelerar
Olhando para os agregados especiais, os preços dos bens alimentares não processados aumentaram 20,1% em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado (acelerando face aos 18,5% registados em janeiro) e os preços dos produtos energéticos subiram 2% em termos homólogos, abrandando de forma acentuada face aos 7,1% registados no mês anterior.
Os dados do INE confirmam também a que a inflação subjacente acelerou em fevereiro, para 7,2% (face aos 7% registados em janeiro). Este indicador refere-se a todos os bens menos os alimentares e energéticos, considerados mais voláteis, e, por isso, é considerado mais "crítico", por sinalizar quão enraizada está a subida de preços na economia.
Por outro lado, e em termos mensais, os preços no consumidor cresceram 0,3% em fevereiro face a fevereiro, depois de em janeiro terem diminuído 0,8%.
A variação média dos últimos doze meses foi 8,6% (8,2% em janeiro), acrescenta o INE.
(Notícia atualizada com mais informação às 11:46)
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a inflação registada em fevereiro foi de 8,2% (igual à estimativa rápida divulgada anteriormente), uma variação inferior em 0,2 pontos percentuais à observada em janeiro.
Aliás, os preços ao consumidor dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas aumentaram 21,5% em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado, acelerando face ao mês precedente (quando a taxa de variação homóloga era de 20,6%). A inflação registada nos alimentos e bebidas constitui o valor mais elevado desde maio e 1985, destaca o INE.
Embora o contributo dos preços da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (a classe 4 de bens) ainda tenha sido positivo para a taxa de variação homóloga da inflação em fevereiro, o peso que teve não chegou a um ponto percentual.
Inflação "crítica" continua a acelerar
Olhando para os agregados especiais, os preços dos bens alimentares não processados aumentaram 20,1% em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado (acelerando face aos 18,5% registados em janeiro) e os preços dos produtos energéticos subiram 2% em termos homólogos, abrandando de forma acentuada face aos 7,1% registados no mês anterior.
Os dados do INE confirmam também a que a inflação subjacente acelerou em fevereiro, para 7,2% (face aos 7% registados em janeiro). Este indicador refere-se a todos os bens menos os alimentares e energéticos, considerados mais voláteis, e, por isso, é considerado mais "crítico", por sinalizar quão enraizada está a subida de preços na economia.
Por outro lado, e em termos mensais, os preços no consumidor cresceram 0,3% em fevereiro face a fevereiro, depois de em janeiro terem diminuído 0,8%.
A variação média dos últimos doze meses foi 8,6% (8,2% em janeiro), acrescenta o INE.
(Notícia atualizada com mais informação às 11:46)