Notícia
Poupança das famílias na zona euro regressa quase aos níveis pré-covid
A taxa de poupança das famílias da zona euro baixou para 13,3% do rendimento disponível no último trimestre de 2021. O valor aproxima-se do que era habitual antes da pandemia de covid-19.
A taxa de poupança das famílias na zona euro recuou para 13,3% do rendimento disponível, no último trimestre de 2021. Este é o valor mais baixo desde o final de 2019, imediatamente antes do início da pandemia de covid-19. Os dados foram publicados esta terça-feira pelo Eurostat.
Os números do organismo de estatística mostram a normalização da poupança, depois de as famílias terem intensificado os esforços para aumentar o seu pé-de-meia durante a pandemia. No final de 2019, a poupança tinha sido de 12,4% do rendimento disponível. Depois, no segundo trimestre de 2020, com as economias confinadas de forma bastante sincronizada e com os níveis de incerteza muito elevados, as famílias chegaram a colocar de parte mais de um quarto do seu rendimento disponível (25,3%).
À medida que a pandemia foi deixando de ter um impacto tão forte na economia e na necessidade de confinamento dos países, e também com a dessincronização das vagas de infeções, a poupança realizada em cada trimestre foi baixando. No terceiro trimestre de 2021 tinha sido de 15%.
Os dados do Eurostat correspondem ainda a uma primeira estimativa, sem detalhe por Estado-membro, mas já estão ajustados de sazonalidade.
Investimento das famílias a subir
Em contrapartida, a taxa de investimento das famílias continua a aumentar. No último trimestre de 2021 passou para 9,9% do rendimento disponível, face aos anteriores 9,6%. Conforme explica o Eurostat, o investimento das famílias consiste essencialmente na compra e renovação de habitações.
Os números do organismo de estatística mostram a normalização da poupança, depois de as famílias terem intensificado os esforços para aumentar o seu pé-de-meia durante a pandemia. No final de 2019, a poupança tinha sido de 12,4% do rendimento disponível. Depois, no segundo trimestre de 2020, com as economias confinadas de forma bastante sincronizada e com os níveis de incerteza muito elevados, as famílias chegaram a colocar de parte mais de um quarto do seu rendimento disponível (25,3%).
Os dados do Eurostat correspondem ainda a uma primeira estimativa, sem detalhe por Estado-membro, mas já estão ajustados de sazonalidade.
Investimento das famílias a subir
Em contrapartida, a taxa de investimento das famílias continua a aumentar. No último trimestre de 2021 passou para 9,9% do rendimento disponível, face aos anteriores 9,6%. Conforme explica o Eurostat, o investimento das famílias consiste essencialmente na compra e renovação de habitações.