Notícia
PMI: Atividade empresarial e emprego com maior queda de sempre na Zona Euro
Em resultado das medidas de contenção da covid-19, a atividade empresarial e o emprego na Zona Euro sofreram as quedas mais acentuadas de sempre em abril, segundo os dados do PMI.
A economia da Zona Euro sofreu a queda mais acentuada de sempre na atividade empresarial e no emprego em abril, em resultado das medidas tomadas para conter a pandemia do novo coronavírus, segundo os dados do PMI, que mede a pulsação à saúde da indústria e dos serviços.
Os dados do PMI para a Zona Euro mostram que abril renovou os mínimos registados em março, indicando que o colapso no produto registado este mês (os dados foram recolhidos entre 7 e 22 de abril) é o mais acentuado da série.
O índice põe a atividade económica da Zona Euro nos 13,5 em abril, contra 29,7 em março. Em comparação, o mínimo anterior tinha sido verificado na crise financeira global, em fevereiro de 2019, e estava nos 36,2.
Com uma intensificação das medidas de confinamento em abril nos países da moeda única, o setor dos serviços sofreu o embate principal das medidas de bloqueio, com o índice da atividade comercial a cair de 26,4 em março para 11,7 em abril. Os setores da hotelaria, alojamento, restauração, viagens e turismo também tiveram quedas especialmente acentuadas na sua atividade, em resultado do 'lockdown' imposto.
A atividade industrial também teve uma queda na produção (o índice do PMI caiu de 38,5 em março para 18,4 em abril), com muitos negócios não essenciais a encerrarem e os restantes a reportarem uma redução drástica na procura ou restrições causadas pela redução de trabalhaodres.
A escala sem precedentes deste colapso chegou a todos os países da Zona Euro, com o indicador da PMI a atingir mínimos de sempre de 17,1 e de 11,1 na Alemanha e em França (face aos 35 e 28,9 registados em março), enquanto o resto da região viu o indicador descer de 25 para 11,5.
Emprego com maior contração de sempre em abril
O emprego também teve a maior redução registada pelo PMI, caindo pelo segundo mês seguido. Os postos de trabalho no setor dos serviços foram destruídos de forma ainda mais acentuada e os pagamentos aos trabalhadores da indústria registaram mínimos desde abril 2009.
Em alguns casos, a redução do emprego reflete os trabalhadores em 'lay-off', mas mesmo que esses trabalhadores fossem retirados do indicador a destruição de emprego seria ainda maior.
Os preços médios exigidos por bens e serviços caíram ao ritmo mais elevado desde junho de 2009, uma vez que as empresas avançaram com várias promoções para promover vendas. Esses descontos foram reportados sobretudo no setor dos serviços, onde os preços médios exigidos baixaram a um ritmo recorde.
Os dados do PMI para a Zona Euro mostram que abril renovou os mínimos registados em março, indicando que o colapso no produto registado este mês (os dados foram recolhidos entre 7 e 22 de abril) é o mais acentuado da série.
O índice põe a atividade económica da Zona Euro nos 13,5 em abril, contra 29,7 em março. Em comparação, o mínimo anterior tinha sido verificado na crise financeira global, em fevereiro de 2019, e estava nos 36,2.
A atividade industrial também teve uma queda na produção (o índice do PMI caiu de 38,5 em março para 18,4 em abril), com muitos negócios não essenciais a encerrarem e os restantes a reportarem uma redução drástica na procura ou restrições causadas pela redução de trabalhaodres.
A escala sem precedentes deste colapso chegou a todos os países da Zona Euro, com o indicador da PMI a atingir mínimos de sempre de 17,1 e de 11,1 na Alemanha e em França (face aos 35 e 28,9 registados em março), enquanto o resto da região viu o indicador descer de 25 para 11,5.
Emprego com maior contração de sempre em abril
O emprego também teve a maior redução registada pelo PMI, caindo pelo segundo mês seguido. Os postos de trabalho no setor dos serviços foram destruídos de forma ainda mais acentuada e os pagamentos aos trabalhadores da indústria registaram mínimos desde abril 2009.
Em alguns casos, a redução do emprego reflete os trabalhadores em 'lay-off', mas mesmo que esses trabalhadores fossem retirados do indicador a destruição de emprego seria ainda maior.
Os preços médios exigidos por bens e serviços caíram ao ritmo mais elevado desde junho de 2009, uma vez que as empresas avançaram com várias promoções para promover vendas. Esses descontos foram reportados sobretudo no setor dos serviços, onde os preços médios exigidos baixaram a um ritmo recorde.