Notícia
PIB acelera no segundo trimestre. Cresce 2,3%
A economia portuguesa acelerou no segundo trimestre de 2018, depois de ter crescido 2,1% de Janeiro a Março, em termos homólogos.
O PIB português aumentou 0,5% no segundo trimestre de 2018 quando comparado com o trimestre anterior (0,4%). Este desempenho traduz-se numa aceleração, tal como os analistas antecipavam, que também é visível na comparação homóloga: a economia portuguesa cresceu 2,3% face ao segundo trimestre do ano passado. Os dados foram revelados esta terça-feira, 14 de Agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O que explica esta aceleração em termos homólogos? Segundo o INE, a procura interna deu um contributo mais positivo enquanto a procura externa líquida (exportações descontadas das importações) apresentou o mesmo contributo negativo do trimestre anterior.
Dentro da procura interna, é de assinalar a aceleração do consumo privado. Já o investimento, a outra componente da procura interna, apresentou um "crescimento menos acentuado". Em causa esteve a diminuição da Formação Bruta de Capital Fixo em Material Transporte, "reflectindo o efeito base da forte aceleração verificada no 2º trimestre de 2017", explica o gabinete de estatísticas.
Já para a aceleração em cadeia, ou seja, em comparação com o primeiro trimestre, foi determinante um contributo menos negativo da procura externa líquida. Face ao período de Janeiro a Março, as exportações de bens e serviços avançaram a um ritmo superior de Abril a Junho, superando as importações de bens e serviços. O contributo positivo da procura interna manteve-se inalterado.
Os dados do INE confirmam a aceleração do PIB, mas ficam abaixo das expectativas. O ISEG apontava para 2,6%, o Fórum para a Competitividade para 2,5% e a Católica para 2,4%, como o Negócios noticiou.
Esta é a informação que consta da estimativa rápida divulgada pelo INE. Para uma leitura mais aprofundada teremos de esperar pelas contas nacionais trimestrais reveladas a 31 de Agosto, altura em que os valores podem ser revistos.
A meta do Governo para o PIB deste ano fixada no Programa de Estabilidade 2018-2022 é de 2,3%.
Portugal cresce ligeiramente acima da média da Zona Euro
Ao contrário do que tinha acontecido no primeiro trimestre, no segundo trimestre a economia portuguesa cresceu acima da média da Zona Euro, tanto em termos homólogos (2,3%) como em cadeia (0,5%).
No segundo trimestre, a Zona Euro cresceu 2,2%, em termos homólogos, tendo sido revisto em alta face à primeira estimativa. Em cadeia, os países da moeda única cresceram 0,4%, igual ao que tinha registado no primeiro trimestre, mas abaixo ao do quarto trimestre de 2017 (0,7%).
No caso da Alemanha, um dos principais motores da Zona Euro, o crescimento económico em cadeia foi de 0,5% - acima das expectativas dos analistas - e o homólogo de 2%.
Finanças garantem que meta será alcançada
"Esta estimativa está alinhada com as expectativas traçadas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2018", reagiu o Ministério das Finanças esta terça-feira, mostrando-se confiante de que a meta de crescimento do PIB de 2,3% este ano será alcançada. O Ministério liderado por Mário Centeno argumenta que assim "se prossegue a tendência de convergência com a União Europeia" uma vez que Portugal cresceu acima da Zona Euro.
"Este crescimento ocorre num contexto de equilíbrio das contas externas e de gestão orçamental responsável", argumenta o gabinte de Centeno, referindo que "esta mudança estrutural, apoiada por condições de financiamento mais estáveis, é o melhor garante de resiliência face a eventuais flutuações externas bem como da provisão sustentável de serviços públicos, não apenas no presente mas também no futuro".
(Notícia actualizada pela última vez às 12h02 com o comunicado do Ministério das Finanças)
O que explica esta aceleração em termos homólogos? Segundo o INE, a procura interna deu um contributo mais positivo enquanto a procura externa líquida (exportações descontadas das importações) apresentou o mesmo contributo negativo do trimestre anterior.
Já para a aceleração em cadeia, ou seja, em comparação com o primeiro trimestre, foi determinante um contributo menos negativo da procura externa líquida. Face ao período de Janeiro a Março, as exportações de bens e serviços avançaram a um ritmo superior de Abril a Junho, superando as importações de bens e serviços. O contributo positivo da procura interna manteve-se inalterado.
Os dados do INE confirmam a aceleração do PIB, mas ficam abaixo das expectativas. O ISEG apontava para 2,6%, o Fórum para a Competitividade para 2,5% e a Católica para 2,4%, como o Negócios noticiou.
Esta é a informação que consta da estimativa rápida divulgada pelo INE. Para uma leitura mais aprofundada teremos de esperar pelas contas nacionais trimestrais reveladas a 31 de Agosto, altura em que os valores podem ser revistos.
A meta do Governo para o PIB deste ano fixada no Programa de Estabilidade 2018-2022 é de 2,3%.
Portugal cresce ligeiramente acima da média da Zona Euro
Ao contrário do que tinha acontecido no primeiro trimestre, no segundo trimestre a economia portuguesa cresceu acima da média da Zona Euro, tanto em termos homólogos (2,3%) como em cadeia (0,5%).
No segundo trimestre, a Zona Euro cresceu 2,2%, em termos homólogos, tendo sido revisto em alta face à primeira estimativa. Em cadeia, os países da moeda única cresceram 0,4%, igual ao que tinha registado no primeiro trimestre, mas abaixo ao do quarto trimestre de 2017 (0,7%).
No caso da Alemanha, um dos principais motores da Zona Euro, o crescimento económico em cadeia foi de 0,5% - acima das expectativas dos analistas - e o homólogo de 2%.
Finanças garantem que meta será alcançada
"Esta estimativa está alinhada com as expectativas traçadas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2018", reagiu o Ministério das Finanças esta terça-feira, mostrando-se confiante de que a meta de crescimento do PIB de 2,3% este ano será alcançada. O Ministério liderado por Mário Centeno argumenta que assim "se prossegue a tendência de convergência com a União Europeia" uma vez que Portugal cresceu acima da Zona Euro.
"Este crescimento ocorre num contexto de equilíbrio das contas externas e de gestão orçamental responsável", argumenta o gabinte de Centeno, referindo que "esta mudança estrutural, apoiada por condições de financiamento mais estáveis, é o melhor garante de resiliência face a eventuais flutuações externas bem como da provisão sustentável de serviços públicos, não apenas no presente mas também no futuro".
(Notícia actualizada pela última vez às 12h02 com o comunicado do Ministério das Finanças)