O índice de volume de negócios no comércio a retalho subiu, em Maio, 1,9%, uma desaceleração face às expectativas do mês anterior, altura em que o indicador subiu 3,5%, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira, 30 de Junho, pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).

A contribuir para a desaceleração esteve, em particular, as perspectivas em relação ao comércio a retalho de produtos alimentares, cuja taxa de variação passou para uma subida de 0,7% em Abril para uma queda de 0,7% em Maio. Já nos produtos não alimentares, ambos os meses foram de crescimento, ainda que Maio tenha sido de subida inferior. Registou-se uma redução de 1,6 pontos percentuais para 3,9% em Maio.

Já ao nível do emprego, número de horas trabalhadas (ajustadas de efeitos de calendário) e remunerações neste sector, as variações, face ao ano anterior, foram, respectivamente, de subidas de 1,3%, de 1,1% e de 4,9%. O que significa que nestes factores, e ao contrário do que aconteceu no volume de negócios, houve aceleração no índice. Em Abril, as evoluções tinham sido, respectivamente, de 1,2%, 0,2% e 3,2%.