Notícia
Montepio volta a rever em alta estimativas de crescimento para este ano
O Departamento de Estudos do Montepio melhorou as estimativas de crescimento para o terceiro trimestre e, consequentemente, para o conjunto do ano, com base na evolução mais favorável dos indicadores de actividade.
O Montepio voltou a rever em alta as estimativas de crescimento para a economia portuguesa este ano, com base na evolução mais positiva do que o esperado de alguns indicadores de actividade.
Para 2017, o Montepio prevê agora que uma subida do PIB de 2,6% - a anterior apontava para um crescimento de 2,5% - em linha com as estimativas do Governo.
Esta melhoria decorre da revisão em alta em 0,1 pontos percentuais das estimativas para o crescimento em cadeia no terceiro trimestre, que o Montepio situa agora entre 0,4% e 0,6%.
"Indicadores de actividade revelaram leituras maioritariamente favoráveis (ligeiramente negativos ao nível do turismo, mas positivos ao nível do comércio externo, da construção e dos serviços), levando-nos a rever em alta as nossas perspectivas para o crescimento em cadeia da economia no 3.º trimestre, em 0,1 p.p., para um acréscimo entre 0,4% e 0,6% (+0,3% no 2.º trimestre)", revela o Departamento de Estudos do Montepio num relatório divulgado esta segunda-feira, 16 de Outubro.
Reflectindo esta melhoria, o Montepio passa a prever "um crescimento médio anual do PIB de 2,6% para este ano, também 0,1 p.p. acima do anteriormente antecipado e em forte aceleração (+1,5% em 2016)".
As estimativas do Montepio estão em linha com as de outras instituições que acompanham a economia portuguesa, como é o caso do FMI e Banco de Portugal, que projectam um crescimento de 2,5%, e o Conselho de Finanças Públicas e Católica, que apontam para 2,7%.
A Católica decidiu, na semana passada, manter esta previsão e melhorar as estimativas para o próximo ano. Segundo a Católica, Portugal deverá crescer 2,3% em 2018, e 2,1% no ano seguinte.
A projecção para o próximo ano é ligeiramente mais optimista do que a do próprio Executivo que, na proposta de Orçamento do Estado, apresentada na sexta-feira, inscreveu uma estimativa de 2,2%.