Notícia
Menos de 100 mil decidiram ir viver lá fora
O número emigrantes caiu para baixo da barreira dos 100 mil pela primeira vez desde 2011. O ano passado contribuiu para esta recuo mas foi 2015 que deu um impulso decisivo para esta tendência.
97.151 pessoas que viviam em Portugal decidiram no ano passado emigrar, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta é a primeira vez que o universo de pessoas que decidem procurar uma nova vida no estrangeiro fica abaixo da barreira dos 100 mil quando se analisam os dados da emigração temporária e permanente.
Foi em 2011 que o INE começou a divulgar dados mais completos sobre a emigração em Portugal, contemplando tanto a emigração permanente, como a saída temporária de pessoas para o estrangeiro. Deste último grupo fazem parte os residentes que saem do país com o objectivo de ficar noutro país por um período inferior a um ano.
Desde essa data até 2015, o somatório das duas realidades (os que saem de forma permanente e os que tentam uma saída de curto prazo) foi sempre superior a 100 mil pessoas, com o pico a verificar-se em 2014 quando 134.624 pessoas saíram para tentar viver noutro país.
2015 marca neste caso uma viragem, com uma redução de 25% do número de pessoas que decidem emigrar. No ano seguinte, a tendência de queda continuou, com uma quebra de 4% no número de pessoas que optou pela emigração, conseguindo desta forma passar para baixo da barreira dos 100 mil.
Tal como em anos anteriores, a emigração de curto prazo é a que mais pesa na emigração total, representando cerca de 60% do total.
A tendência de redução da emigração resulta essencialmente da queda entre o número de pessoas que opta pela emigração temporária. Em 2015, a emigração de curto prazo recuou 28% e a emigração permanente reduziu-se em 19%. No ano seguinte, a emigração temporária recuou 3% enquanto a emigração permanente caiu 5%.
Foi em 2011 que o INE começou a divulgar dados mais completos sobre a emigração em Portugal, contemplando tanto a emigração permanente, como a saída temporária de pessoas para o estrangeiro. Deste último grupo fazem parte os residentes que saem do país com o objectivo de ficar noutro país por um período inferior a um ano.
2015 marca neste caso uma viragem, com uma redução de 25% do número de pessoas que decidem emigrar. No ano seguinte, a tendência de queda continuou, com uma quebra de 4% no número de pessoas que optou pela emigração, conseguindo desta forma passar para baixo da barreira dos 100 mil.
Tal como em anos anteriores, a emigração de curto prazo é a que mais pesa na emigração total, representando cerca de 60% do total.
A tendência de redução da emigração resulta essencialmente da queda entre o número de pessoas que opta pela emigração temporária. Em 2015, a emigração de curto prazo recuou 28% e a emigração permanente reduziu-se em 19%. No ano seguinte, a emigração temporária recuou 3% enquanto a emigração permanente caiu 5%.