Notícia
"Já se notam sinais de retoma", garante Caldeira Cabral
O ministro da Economia ouviu esta quarta-feira uma mensagem ténue de esperança do economista Paul Krugman sobre o crescimento na Europa. E concordou com o alerta demográfico.
"Já se notam sinais de retoma" no país, embora "mais lento do que desejava", garantiu esta quarta-feira o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, no encerramento do VI Congresso da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição. "Portugal", disse o governante, "tem tido um crescimento fraco nos últimos anos".
No evento que se realizou esta quarta-feira em Lisboa, e em que foi antecedido pelo economista norte-americano Paul Krugman, Caldeira Cabral concordou com o prémio Nobel da Economia que a questão demográfica portuguesa - penalizada pela diminuição da natalidade e pelo aumento da emigração nos anos de austeridade - "é extremamente preocupante".
"O que me preocupa" em Portugal, dissera Krugman minutos antes, "é a demografia, em especial a emigração", defendendo que há algum espaço, hoje, para a austeridade ser menos severa no país.
Caldeira Cabral, por seu turno, salientou contudo que "Portugal não vai seguir uma política contracionista", mas também "não pode liderar [na Europa] uma política expansionista". Tomou contudo os 50 minutos da apresentação de Paul Krugman como "uma mensagem de esperança" para a Europa e para Portugal.
No evento que se realizou esta quarta-feira em Lisboa, e em que foi antecedido pelo economista norte-americano Paul Krugman, Caldeira Cabral concordou com o prémio Nobel da Economia que a questão demográfica portuguesa - penalizada pela diminuição da natalidade e pelo aumento da emigração nos anos de austeridade - "é extremamente preocupante".
"O que me preocupa" em Portugal, dissera Krugman minutos antes, "é a demografia, em especial a emigração", defendendo que há algum espaço, hoje, para a austeridade ser menos severa no país.
Caldeira Cabral, por seu turno, salientou contudo que "Portugal não vai seguir uma política contracionista", mas também "não pode liderar [na Europa] uma política expansionista". Tomou contudo os 50 minutos da apresentação de Paul Krugman como "uma mensagem de esperança" para a Europa e para Portugal.