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ISEG espera aceleração da economia no segundo trimestre

Os especialistas do Instituto Superio de Economia e Gestão (ISEG) reconhecem que foram surpreendidos pela desaceleração da economia entre Janeiro e Março, mas antecipam um segundo trimestre melhor.

Bruno Simão
24 de Maio de 2016 às 13:06
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A recuperação dos índices de confiança em Abril, a expectativa de um bom desempenho do consumo privado, assim como de um desempenho menos penalizador do saldo entre importações e exportações levam os economistas do ISEG a antecipar uma aceleração da economia no segundo trimestre, isto após um arranque do ano que surpreendeu pela negativa.

 

"Com informação ainda muito escassa relativamente ao 2º trimestre, apenas se pode destacar a subida dos indicadores de confiança em Abril", lê-se na nota mensal de conjuntura do ISEG, na qual se acrescenta que "espera-se que o consumo privado volte a manter uma taxa de crescimento relativamente alta". Ainda incerto muito incertas são as evoluções do investimento e da procura externa líquida (a diferença entre importações e exportações), em particular pelo desempenho para fora da União Europeia.

 

"Se a procura externa líquida não for tão penalizadora como foi no 1º trimestre, o crescimento homólogo no 2º trimestre poderá ter um impulso significativo. Afigura-se mais provável para o 2º trimestre a observação de uma taxa de crescimento homólogo superior à registada no 1º trimestre (0,8%)", lê-se na mesma nota, divulgada na terça-feira, dia 24 de Maio.

Relativamente ao primeiro trimestre que, de acordo com a primeira estimativa do INE, terá registado um crescimento do PIB de 0,8% em termos homólogos e de 0,1% face ao trimestre anterior, os economistas do ISEG não estranham a desaceleração, mas reconhecem que não esperavam que fosse tão acentuada: "Este valor [de crescimento] prolonga a desaceleração do crescimento do PIB observada ao longo do ano anterior, em particular no segundo semestre, e não foi uma surpresa. Contudo, esta desaceleração foi mais pronunciada do que o antecipado", escrevem, esperando pelos dados mais detalhados do INE para caracterizar o que aconteceu na economia portuguesa no arranque do ano.

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