Notícia
ISEG vê economia a crescer 2,3% no terceiro trimestre
O ISEG antecipa uma pequena desaceleração da economia. A procura interna deverá dar um menor contributo ao passo que a procura externa líquida dará um melhor contributo.
A economia portuguesa deverá crescer 2,3% no terceiro trimestre deste ano, desacelerando ligeiramente face aos 2,4% registados no segundo trimestre deste ano. A estimativa é feita pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) na Síntese de Conjuntura de Outubro divulgada esta quinta-feira, dia 25 de Outubro.
"Com os dados quantitativos actualmente disponíveis estima-se que o crescimento homólogo do PIB no terceiro trimestre tenha sido de 2,3% (0,5% em relação ao trimestre anterior)", lê-se na síntese de conjuntura. Estes números comparam com um crescimento de 2,3%, em termos homólogos, e de 0,6%, em cadeia, do PIB nos primeiros seis meses do ano.
Entre Julho e Setembro, os níveis de confiança não subiram, mas mantiveram-se elevados nos sectores empresariais. Contudo, desceram entre os consumidores, assinala o grupo de análise económica do ISEG.
Um dos factores que pode levar a esta ligeira desaceleração da economia portuguesa é a queda da produção industrial. "Este facto sugere uma tendência para a desaceleração da actividade produtiva global, ainda que, em cada período, as variações homólogas efectivas possam ser afectadas por factos não contemplados nestes indicadores", considera o Instituto.
Quanto aos componentes do PIB, o ISEG antecipa que a procura interna deve registar uma "ligeira desaceleração", fruto do travão tanto do consumo privado como do investimento (Formação Bruta de Capital Fixo).
Essa travagem poderá ser compensada parcialmente com uma melhoria do saldo entre as exportações e as importações. "Continua a ser possível que, em volume, o saldo da Procura Externa Líquida possa ter melhorado em relação ao do trimestre homólogo", isto "apesar de um saldo externo nominal mais baixo devido à subida do preço do petróleo bruto".
No início do mês, o Instituto já antecipava uma desaceleração da economia no terceiro trimestre. "Os primeiros dados quantitativos relativos ao terceiro trimestre, ainda reduzidos, indiciam alguma desaceleração, mas não põem em causa um crescimento homólogo do PIB da ordem do registado no primeiro semestre", lia-se na nota. O BBVA Research prevê uma desaceleração ainda maior em cadeia (0,3%).
Para a totalidade do ano de 2018, o ISEG mantém a previsão para o crescimento do PIB no intervalo de 2,2% a 2,5%. No Orçamento do Estado para 2019, o Governo manteve a estimativa de 2,3% para 2018.
Para o segundo trimestre, o Instituto estava mais optimista no final de Julho, mas a sua previsão de crescimento de 2,6% (0,8% em cadeia) não se veio a concretizar. A economia cresceu 2,4% de Abril a Junho.
"Com os dados quantitativos actualmente disponíveis estima-se que o crescimento homólogo do PIB no terceiro trimestre tenha sido de 2,3% (0,5% em relação ao trimestre anterior)", lê-se na síntese de conjuntura. Estes números comparam com um crescimento de 2,3%, em termos homólogos, e de 0,6%, em cadeia, do PIB nos primeiros seis meses do ano.
Entre Julho e Setembro, os níveis de confiança não subiram, mas mantiveram-se elevados nos sectores empresariais. Contudo, desceram entre os consumidores, assinala o grupo de análise económica do ISEG.
Um dos factores que pode levar a esta ligeira desaceleração da economia portuguesa é a queda da produção industrial. "Este facto sugere uma tendência para a desaceleração da actividade produtiva global, ainda que, em cada período, as variações homólogas efectivas possam ser afectadas por factos não contemplados nestes indicadores", considera o Instituto.
Quanto aos componentes do PIB, o ISEG antecipa que a procura interna deve registar uma "ligeira desaceleração", fruto do travão tanto do consumo privado como do investimento (Formação Bruta de Capital Fixo).
Essa travagem poderá ser compensada parcialmente com uma melhoria do saldo entre as exportações e as importações. "Continua a ser possível que, em volume, o saldo da Procura Externa Líquida possa ter melhorado em relação ao do trimestre homólogo", isto "apesar de um saldo externo nominal mais baixo devido à subida do preço do petróleo bruto".
No início do mês, o Instituto já antecipava uma desaceleração da economia no terceiro trimestre. "Os primeiros dados quantitativos relativos ao terceiro trimestre, ainda reduzidos, indiciam alguma desaceleração, mas não põem em causa um crescimento homólogo do PIB da ordem do registado no primeiro semestre", lia-se na nota. O BBVA Research prevê uma desaceleração ainda maior em cadeia (0,3%).
Para a totalidade do ano de 2018, o ISEG mantém a previsão para o crescimento do PIB no intervalo de 2,2% a 2,5%. No Orçamento do Estado para 2019, o Governo manteve a estimativa de 2,3% para 2018.
Para o segundo trimestre, o Instituto estava mais optimista no final de Julho, mas a sua previsão de crescimento de 2,6% (0,8% em cadeia) não se veio a concretizar. A economia cresceu 2,4% de Abril a Junho.