Notícia
Indicador do Banco de Portugal para a economia em mínimos de dois anos
A taxa de crescimento do consumo privado é a mais baixa desde Dezembro de 2013, o que denota uma travagem no consumo das famílias.
O indicador do Banco de Portugal que mede o estado corrente da actividade económica no país está há doze meses em queda. A taxa de crescimento do indicador coincidente em Setembro foi de 1,8%. É preciso recuar dois anos, a Setembro de 2016, para ver a economia a crescer de forma semelhante. Os dados foram divulgados esta sexta-feira, dia 19 de Outubro, pelo Banco de Portugal.
Este indicador tem como objectivo medir o pulso da economia a cada momento. No último ano, o indicador tem sinalizado uma desaceleração, mas em Setembro essa travagem foi maior. Exemplo disso é que o indicador coincidente para o consumo privado - uma das componentes do PIB - está a crescer ao ritmo mais baixo desde Dezembro de 2013.
"Em Setembro, o indicador coincidente mensal para a actividade económica diminuiu, mantendo a trajectória descendente iniciada em Outubro de 2017", adianta o Banco de Portugal, referindo ainda que "o indicador coincidente mensal para o consumo privado voltou a reduzir-se face ao mês anterior". Este último está a registar uma subida de 1,4%, a menor em quase cinco anos.
Este indicador do banco central permite, através da agregação de vários indicadores de conjuntura, medir de forma rápida o estado corrente da actividade económica no país. Contudo, este indicador não se destina a reflectir em cada momento a evolução do PIB da mesma forma como o INE divulga a cada trimestre.
A taxa média de variação do indicador desde o início do ano (ou seja, de Janeiro a Abril) é de 2,2%, abaixo do valor registado pelo PIB no primeiro semestre, em comparação homóloga.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) a economia cresceu 2,3% no primeiro trimestre e 2,4% no segundo trimestre. O indicador da actividade económica do INE, divulgado esta quinta-feira, estabilizou pelo segundo mês consecutivo em Agosto.
Caso a economia continue a crescer de forma estável, a meta do Governo deverá ser alcançável. De acordo com os cálculos do Negócios, a revisão em alta do crescimento económico no primeiro semestre faz com que o PIB já não precise de acelerar na segunda metade do ano para que se verifique uma variação anual de 2,3%.
A última estimativa do Banco de Portugal, actualizada na semana passada, apontava exactamente para 2,3%. "Em 2018, a actividade económica em Portugal deverá continuará a expandir-se, ainda que a um ritmo inferior ao observado no ano anterior", lia-se no Boletim Económico de Outubro, em linha com a Europa. O crescimento de 2,3% dá seguimento a um "processo muito gradual de convergência real da economia portuguesa com a área do euro". O Banco Central Europeu estima que a Zona Euro cresça 2% este ano.
Este indicador tem como objectivo medir o pulso da economia a cada momento. No último ano, o indicador tem sinalizado uma desaceleração, mas em Setembro essa travagem foi maior. Exemplo disso é que o indicador coincidente para o consumo privado - uma das componentes do PIB - está a crescer ao ritmo mais baixo desde Dezembro de 2013.
Este indicador do banco central permite, através da agregação de vários indicadores de conjuntura, medir de forma rápida o estado corrente da actividade económica no país. Contudo, este indicador não se destina a reflectir em cada momento a evolução do PIB da mesma forma como o INE divulga a cada trimestre.
A taxa média de variação do indicador desde o início do ano (ou seja, de Janeiro a Abril) é de 2,2%, abaixo do valor registado pelo PIB no primeiro semestre, em comparação homóloga.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) a economia cresceu 2,3% no primeiro trimestre e 2,4% no segundo trimestre. O indicador da actividade económica do INE, divulgado esta quinta-feira, estabilizou pelo segundo mês consecutivo em Agosto.
Caso a economia continue a crescer de forma estável, a meta do Governo deverá ser alcançável. De acordo com os cálculos do Negócios, a revisão em alta do crescimento económico no primeiro semestre faz com que o PIB já não precise de acelerar na segunda metade do ano para que se verifique uma variação anual de 2,3%.
A última estimativa do Banco de Portugal, actualizada na semana passada, apontava exactamente para 2,3%. "Em 2018, a actividade económica em Portugal deverá continuará a expandir-se, ainda que a um ritmo inferior ao observado no ano anterior", lia-se no Boletim Económico de Outubro, em linha com a Europa. O crescimento de 2,3% dá seguimento a um "processo muito gradual de convergência real da economia portuguesa com a área do euro". O Banco Central Europeu estima que a Zona Euro cresça 2% este ano.