Notícia
ISEG estima desaceleração da economia no terceiro trimestre
"Os primeiros dados quantitativos relativos ao terceiro trimestre, ainda reduzidos, indiciam alguma desaceleração, mas não põem em causa um crescimento homólogo do PIB da ordem do registado no primeiro semestre", realça a nota de análise do ISEG.
03 de Outubro de 2018 às 16:40
O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) estima uma desaceleração do crescimento da economia no terceiro trimestre devido à descida da confiança dos consumidores, segundo nota divulgada esta quarta-feira, 3 de Outubro.
"Durante o terceiro trimestre os níveis de confiança mantiveram-se elevados nos sectores empresariais, mas desceram entre os consumidores", defende o ISEG na nota de conjuntura relativa a Setembro.
De acordo com a nota, "os primeiros dados quantitativos relativos ao terceiro trimestre, ainda reduzidos, indiciam alguma desaceleração, mas não põem em causa um crescimento homólogo do PIB da ordem do registado no primeiro semestre".
No primeiro semestre, o PIB cresceu, em volume, 2,4% em termos homólogos e 0,6% face ao trimestre anterior, afirma o ISEG.
Segundo o instituto, "este crescimento, um pouco acima do registado no primeiro trimestre, teve por base um ligeiro incremento no crescimento da procura interna (com origem no consumo privado) e um contributo menos negativo da procura externa líquida".
"Não é possível, com estes poucos dados, ser muito conclusivo em relação à evolução da economia no terceiro trimestre: apesar do maior crescimento do segundo trimestre face ao primeiro não há uma tendência de aceleração, mas antes de desaceleração ou estabilização, ligada à oferta e procura interna", pode ler-se no documento.
Já para a totalidade do ano de 2018, "atendendo ao desempenho do primeiro semestre, ao andamento dos indicadores sectoriais e às previsões mais negativas para o crescimento da área euro em 2018, o crescimento do PIB é revisto para um intervalo entre 2,2% e 2,5%".
"Durante o terceiro trimestre os níveis de confiança mantiveram-se elevados nos sectores empresariais, mas desceram entre os consumidores", defende o ISEG na nota de conjuntura relativa a Setembro.
No primeiro semestre, o PIB cresceu, em volume, 2,4% em termos homólogos e 0,6% face ao trimestre anterior, afirma o ISEG.
Segundo o instituto, "este crescimento, um pouco acima do registado no primeiro trimestre, teve por base um ligeiro incremento no crescimento da procura interna (com origem no consumo privado) e um contributo menos negativo da procura externa líquida".
"Não é possível, com estes poucos dados, ser muito conclusivo em relação à evolução da economia no terceiro trimestre: apesar do maior crescimento do segundo trimestre face ao primeiro não há uma tendência de aceleração, mas antes de desaceleração ou estabilização, ligada à oferta e procura interna", pode ler-se no documento.
Já para a totalidade do ano de 2018, "atendendo ao desempenho do primeiro semestre, ao andamento dos indicadores sectoriais e às previsões mais negativas para o crescimento da área euro em 2018, o crescimento do PIB é revisto para um intervalo entre 2,2% e 2,5%".