Notícia
ISEG revê em alta estimativa de crescimento do PIB para 2,5%
Depois da surpresa do primeiro trimestre e na expectativa de que a economia continue a crescer, embora menos, no resto do ano (apoiada agora no investimento), o ISEG reviu a sua estimativa. Espera agora que a economia cresça 2,5% no conjunto do ano.
Os economistas do ISEG melhoraram a sua estimativa de crescimento económico para este ano, esperando agora que o PIB avance 2,5%, uma revisão em alta expressiva e associada a um primeiro trimestre que foi além das expectativas.
"Atendendo ao crescimento registado no primeiro trimestre e à evolução mais provável até ao final do corrente ano, a previsão para o crescimento da economia portuguesa em 2023 é revista, de 1,6%, para o intervalo de 2,1% a 2,9%, com estimativa central de 2,5%", afirma o Grupo de Análise Económica do ISEG.
A confirmar-se, esta estimativa ficará acima da estimativa inscrita pelo Governo no Programa de Estabilidade, de um crescimento económico de 1,8% no conjunto deste ano.
Na síntese de conjuntura divulgada nesta terça-feira, 23 de maio, os economistas começam por recordar a estimativa rápida do INE, que concluiu que, no primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 2,5% em termos homólogos e 1,6% face ao trimestre anterior - acima da média da Zona Euro.
"Dado o nível do PIB atingido no primeiro trimestre, a simples manutenção da atividade ao nível desse trimestre, ou seja, a ausência de crescimento em cadeia até ao final do ano, sem decréscimos, seria suficiente para assegurar um crescimento anual de 2,1% em 2023", destacam os economistas, em linha com que outros analistas (como o BPI) e instituições (como o FMI) já tinham indicado.
Só que as expectativas do ISEG é que haja, de facto, "algum crescimento" na Zona Euro no resto do ano, dado o "clima económico ligeiramente mais otimista".
Depois de ter sido a procura externa líquida - com o apoio do turismo - a alavancar o crescimento no primeiro trimestre, os economistas antecipam que a procura interna venha a dar um contributo "mais significativo", nomeadamente através do investimento.
"Atendendo ao crescimento registado no primeiro trimestre e à evolução mais provável até ao final do corrente ano, a previsão para o crescimento da economia portuguesa em 2023 é revista, de 1,6%, para o intervalo de 2,1% a 2,9%, com estimativa central de 2,5%", afirma o Grupo de Análise Económica do ISEG.
Na síntese de conjuntura divulgada nesta terça-feira, 23 de maio, os economistas começam por recordar a estimativa rápida do INE, que concluiu que, no primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 2,5% em termos homólogos e 1,6% face ao trimestre anterior - acima da média da Zona Euro.
"Dado o nível do PIB atingido no primeiro trimestre, a simples manutenção da atividade ao nível desse trimestre, ou seja, a ausência de crescimento em cadeia até ao final do ano, sem decréscimos, seria suficiente para assegurar um crescimento anual de 2,1% em 2023", destacam os economistas, em linha com que outros analistas (como o BPI) e instituições (como o FMI) já tinham indicado.
Só que as expectativas do ISEG é que haja, de facto, "algum crescimento" na Zona Euro no resto do ano, dado o "clima económico ligeiramente mais otimista".
Depois de ter sido a procura externa líquida - com o apoio do turismo - a alavancar o crescimento no primeiro trimestre, os economistas antecipam que a procura interna venha a dar um contributo "mais significativo", nomeadamente através do investimento.