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Inflação na Zona Euro recua em novembro para 10%

A estimativa rápida do Eurostat aponta para um abrandamento na subida dos preços nos países da moeda única. Em outubro, o IHPC foi de 10,6%. Energia com sinais de alívio, já os alimentos mantêm perfil de subida.

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30 de Novembro de 2022 às 10:07
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A inflação na Zona Euro terá abrandado para 10% em novembro, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta quarta-feira, 30 de novembro. Os preços aumentaram, mas menos do que em outubro, quando a variação homóloga foi de 10,6%.

Tendo em conta as principais componentes da inflação, medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), os preços da energia registaram uma variação homóloga de 34,9%, contra 41,5% em outubro. Já os alimentos mantiveram um perfil ascendente sem sinais de abrandamento, com um aumento de 13,6% face aos 13,1% de outubro.  Os bens industriais não energéticos mantiveram-se estáveis face a outubro (6,1%) e os serviços tiveram uma ligeira descida (de 4,3% para 4,2%).


Inflação subjacente ainda acelera

Os dados provisórios divulgados pelo Eurostat mostram, por outro lado, que a inflação subjacente - que exclui a energia e os bens alimentares não processados, que são mais voláteis - mantém a tendência de aceleração face a outubro, ou seja, este indicador deverá manter a pressão. E é para esta parte mais "crítica" da inflação que o BCE olha com mais atenção quando está a decidir a política monetária de mais longo prazo.

Desde junho do ano passado que a inflação na Zona Euro tem vindo a escalar e de acordo com o Banco Central Europeu o fim ainda não estará à vista, os sinais observados continuam a apontar para mais pressões de preços, advertiu esta semana a presidente do BCE, Christine Lagarde.



Em pouco mais de duas semanas, dia 15 de dezembro, o conselho de governadores do BCE irá decidir nova subida de juros, com os analistas divididos em previsões de uma alta de 50 ou 75 pontos-base nas taxas da instituição.

(Notícia atualizada às 10:40 com mais informação)

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