Notícia
Inflação na Zona Euro em mínimos de 2016. Portugal é o único país com deflação
A inflação da Zona Euro manteve-se nos 1% em agosto, continuando em mínimos de três anos. Portugal foi o único Estado-membro da União Europeia com deflação.
A inflação da Zona Euro fixou-se em 1% em agosto, mantendo a taxa em relação aos 1% registados em julho, de acordo com a segunda estimativa do Eurostat para a inflação de agosto publicada esta quarta-feira, 18 de setembro. Recuando um ano, a taxa de inflação em agosto de 2018 na Zona Euro era de 2,1%.
Apesar de a taxa de inflação se ter mantido, esta continua a ser a taxa mais baixa desde novembro de 2016 (0,6%). Esta travagem da inflação nos primeiros oito meses de 2019 (ver gráfico) e a expectativa de que não descole nos próximos meses foi um dos motivos que levou o Banco Central Europeu (BCE) a anunciar um pacote de estímulos na economia da Zona Euro na semana passada.
Em agosto, Portugal foi o único Estado-membro da União Europeia com deflação, ou seja, os preços baixaram em vez de subir. Do lado oposto da tabela está a Roménia onde os preços subiram 4,1%.
A inflação subjacente - que exclui os produtos energéticos e produtos alimentares não transformados uma vez que estes são historicamente mais voláteis - também se manteve nos 1,1% em agosto, a mesma taxa registada em julho.
No conjunto da UE, a taxa de inflação situou-se nos 1,4%, também estável quando comparado com julho. Em comparação com o mês anterior, a inflação em agosto caiu em nove Estados-membros, manteve-se estável em seis e aumentou em doze.
O maior contributo foi dado pelos serviços (0,6 pontos percentuais), seguindo-se os alimentos, o álcool e o tabaco (0,4 pontos percentuais) e os bens industriais excluindo a energia (0,08 pontos percentuais) ao passo que a energia deu um contributo negativo de -0,06 pontos percentuais.
A estimativa rápida da inflação da Zona Euro em setembro será publicada pelo Eurostat a 1 de outubro.
Apesar de a taxa de inflação se ter mantido, esta continua a ser a taxa mais baixa desde novembro de 2016 (0,6%). Esta travagem da inflação nos primeiros oito meses de 2019 (ver gráfico) e a expectativa de que não descole nos próximos meses foi um dos motivos que levou o Banco Central Europeu (BCE) a anunciar um pacote de estímulos na economia da Zona Euro na semana passada.
Em agosto, Portugal foi o único Estado-membro da União Europeia com deflação, ou seja, os preços baixaram em vez de subir. Do lado oposto da tabela está a Roménia onde os preços subiram 4,1%.
A inflação subjacente - que exclui os produtos energéticos e produtos alimentares não transformados uma vez que estes são historicamente mais voláteis - também se manteve nos 1,1% em agosto, a mesma taxa registada em julho.
Este foi o segundo mês consecutivo em que os preços diminuíram em Portugal. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, o indicador utilizado pelo Eurostat para comparar a evolução dos preços nos vários Estados-membros, fixou-se em -0,1%, o que compara com -0,7% em julho.Euro area annual #inflation stable at 1.0% in August (July 1.0%) https://t.co/BSj0Cp8JkT pic.twitter.com/nZSlr2KqYG
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) September 18, 2019
No conjunto da UE, a taxa de inflação situou-se nos 1,4%, também estável quando comparado com julho. Em comparação com o mês anterior, a inflação em agosto caiu em nove Estados-membros, manteve-se estável em seis e aumentou em doze.
O maior contributo foi dado pelos serviços (0,6 pontos percentuais), seguindo-se os alimentos, o álcool e o tabaco (0,4 pontos percentuais) e os bens industriais excluindo a energia (0,08 pontos percentuais) ao passo que a energia deu um contributo negativo de -0,06 pontos percentuais.
A estimativa rápida da inflação da Zona Euro em setembro será publicada pelo Eurostat a 1 de outubro.