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Inflação na Zona Euro desacelera pelo terceiro mês para 5,3% em julho

Novo alívio nos preços da energia e produtos alimentares ajuda a ir mais longe na desaceleração da inflação na Zona Euro. Este é o terceiro mês consecutivo de abrandamento dos preços, após uma breve inversão da tendência. Portugal tem sétima taxa mais baixa.

O consumo privado e o investimento das empresas abrandaram no final do ano, penalizados pela subida de preços e das taxas de juro.
Darren Staples/Reuters
31 de Julho de 2023 às 10:13
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A taxa de inflação na Zona Euro abrandou para 5,3% em julho, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta segunda-feira pelo Eurostat. Este é o terceiro mês consecutivo de desaceleração dos preços no euro, após uma breve inversão da tendência, e é explicado por um novo alívio na energia e produtos alimentares.

Entre as grandes componentes que compõem o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), verifica-se que a maior variação homóloga de preços registou-se nos alimentos, álcool e tabaco. Ainda assim, foi nessa componente que houve a maior desaceleração nos preços, ao passar de uma subida de 11,6% para 10,8%% em julho.

O índice relativo aos produtos energéticos, que está há dois meses seguidos em terreno negativo, teve um novo abrandamento em julho, com a variação homóloga a aliviar de -5,6% para -6,1% em julho. Ou seja, os preços da energia no euro estão 6,1% mais baratos do que há um ano. Já preços dos bens industriais não-energéticos aliviaram de 5,5% para 5%. 

Por outro lado, os serviços são agora a única grande componente que está a acelerar no IHPC. Em julho, o índice referente aos serviços, onde a restauração e hotelaria têm um peso elevado, acelerou de 5,4% para 5,6%. Essa aceleração coincide com o período forte do turismo na Europa. 

Portugal mantém sétima taxa mais baixa do euro

Em julho, a taxa de inflação da Zona Euro abrandou 0,2 pontos percentuais. Entre os 20 países do euro, a esmagadora maioria teve um alívio generalizado nos preços de venda ao consumidor. 

Porém, na Bélgica, a variação homóloga da inflação manteve-se inalterada em 1,6%. Houve ainda quatro países onde o IHPC registou uma nova aceleração: Espanha (de 1,6% para 2,1% em julho), Grécia (de 2,8% e 3,4%), Luxemburgo (de 1% para 2%) e Finlândia (de 4,1% para 4,2%).

As variações homólogas mais baixas foram observadas na Bélgica (1,6%), Luxemburgo (2%), e Espanha (2,1%). Do lado oposto da tabela, a Eslováquia (10,2%) foi o único país a ter uma variação homóloga dos preços ainda acima dos dois digítos. Seguiram-se a Croácia (8,1%) e Lituânia (7,1%) com as subidas homólogas dos preços mais elevadas.

Em Portugal, o IHPC abrandou de 4,7% para 4,3% em julho, sendo esta a sétima taxa de inflação mais baixa do euro.

(Notícia atualizada às 10:35)
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