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Inflação na Zona Euro desacelera ligeiramente para 2,8% em janeiro

Arranque do ano trouxe ligeiro alívio nos preços no consumidor da Zona Euro. Abrandamento da inflação acontece depois de a Zona Euro ter fechado 2023 com uma aceleração nos preços, que pôs fim a sete meses consecutivos de abrandamentos.

O consumo privado e o investimento das empresas abrandaram no final do ano, penalizados pela subida de preços e das taxas de juro.
Darren Staples/Reuters
01 de Fevereiro de 2024 às 10:12
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A taxa de inflação na Zona Euro terá desacelerado ligeiramente em janeiro, de 2,9% para 2,8%, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Eurostat. O alívio acontece depois de a Zona Euro ter fechado 2023 com uma aceleração nos preços, que pôs fim a um ciclo de sete meses consecutivos de abrandamentos.

O Eurostat estima que, entre as quatro grandes componentes do cabaz de compras das famílias europeias, a alimentação, álcool e tabaco deram o maior contributo para a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) em janeiro. Ainda assim, em comparação com o mês anterior, os preços no consumidor abrandaram de 6,1% para 5,7%. 

Também os bens industriais não-energéticos aliviaram em janeiro para 2%, o que compara com os 2,5% registados em dezembro, enquanto a variação homóloga do IHPC nos serviços se manteve estável nos 4%. Por outro lado, os preços na energia aceleraram de 6,7% para -6,3%, mantendo-se em terreno negativo. 

Sem contar com a energia e os alimentos (cujos preços são mais voláteis), a inflação subjacente terá abrandado uma décima, passando de 3,4% para 3,3% em janeiro. É a esse indicador, apelidado de "inflação crítica", que o Banco Central Europeu (BCE) tem estado particularmente atento no controlo da inflação na Zona Euro. 

Portugal destoa com aceleração no arranque do ano
Entre os 20 países do euro, o Eurostat estima que os preços desaceleraram em 13 e aceleraram em seteFoi o caso de Portugal, onde o IHPC acelerou de 1,9% para 2,6% em janeiro. Além de Portugal, também Espanha, Itália, Países Baixos, Bélgica, Chipre e Estónia terão visto os preços no consumidor acelerar.

A estimativa rápida do Eurostat indica que as variações mais elevadas do IHPC no arranque do ano terão sido registadas na Estónia (5%), seguida de perto pela Croácia (4,8%) e Áustria (4,3%). Por outro lado, as variações do IHPC mais baixas observaram-se na Finlândia (0,7%), Itália (0,9%) e Lituânia e Letónia (ambas com 1%).

Além da Finlândia, Itália, Lituânia e Letónia, também a Bélgica (1,5%) deverá ter começado o ano com uma taxa de inflação abaixo da meta dos 2% recomendada pelo BCE para manter a estabilidade de preços.

(notícia atualizada às 10:38)
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