Notícia
Inflação estabiliza em 1,5% em agosto, apesar da subida dos preços da energia
Em agosto a taxa de variação homóloga do índice de preços ao consumidor manteve-se em 1,5%, inalterada face a julho. Portugal não acompanha a subida dos preços que se verifica na Alemanha ou em França.
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 1,5% em agosto, valor igual ao que se registou em julho, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). O valor ficou estável, apesar da subida significativa verificada nos preços dos produtos energéticos.
Na primeira estimativa para o indicador, o INE explica que excluindo os produtos alimentares não transformados e os energéticos, o índice subiu ligeiramente, em 0,1 pontos percentuais, para 0,9%. Já olhando exclusivamente para os bens energéticos identifica-se a manutenção de uma tendência de subida significativa: a taxa de inflação homóloga ficou em 9,4%, acima dos 8,7% que foram registados em julho. Os bens alimentares não transformados registaram uma taxa de 0,2%, abaixo dos 0,5% do mês passado.
Na comparação mensal, o índice de preços ao consumidor mantém-se em terreno negativo, embora tenha atenuado a quebra: ficou em -0,2%, quando em julho tinha sido de -0,3%.
Já o indicador harmonizado de preços aumentou ligeiramente em termos homólogos, dos anteriores 1,3% para 1,5%.
Portugal distingue-se assim de outras economias europeias, onde o índice global de preços tem galopado de forma mais significativa, à boleia da recuperação da atividade económica e influenciada também pela escassez de alguns bens específicos. Na Alemanha a taxa de inflação homóloga subiu para 3,9% em agosto, o nível mais alto desde dezembro de 1993, e em França superou as expectativas, fixando-se em 2,4%, um máximo de três anos.
(Notícia atualizada às 9h52 com mais informação)
Na primeira estimativa para o indicador, o INE explica que excluindo os produtos alimentares não transformados e os energéticos, o índice subiu ligeiramente, em 0,1 pontos percentuais, para 0,9%. Já olhando exclusivamente para os bens energéticos identifica-se a manutenção de uma tendência de subida significativa: a taxa de inflação homóloga ficou em 9,4%, acima dos 8,7% que foram registados em julho. Os bens alimentares não transformados registaram uma taxa de 0,2%, abaixo dos 0,5% do mês passado.
Já o indicador harmonizado de preços aumentou ligeiramente em termos homólogos, dos anteriores 1,3% para 1,5%.
Portugal distingue-se assim de outras economias europeias, onde o índice global de preços tem galopado de forma mais significativa, à boleia da recuperação da atividade económica e influenciada também pela escassez de alguns bens específicos. Na Alemanha a taxa de inflação homóloga subiu para 3,9% em agosto, o nível mais alto desde dezembro de 1993, e em França superou as expectativas, fixando-se em 2,4%, um máximo de três anos.
(Notícia atualizada às 9h52 com mais informação)