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Indicadores de conjuntura até fevereiro com sinais de melhoria

Atividade económica dos setores da indústria e da construção, despesa dos consumidores, inflação: principais indicadores de conjuntura do INE já disponíveis apontam para uma melhoria nos primeiros dois meses deste ano.

DR
17 de Março de 2023 às 13:12
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Os principais indicadores de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE) que já existem para o primeiro trimestre revelam sinais de melhoria: a atividade da indústria e da construção acelerou, o consumo das famílias aumentou e a subida dos preços abrandou.

"Os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para janeiro, apontam para uma aceleração na indústria, em volume e valor, e na construção, em termos reais, e para um abrandamento nos serviços em termos nominais", descreve nesta sexta-feira, 17 de março, o INE.

Já na perspetiva da despesa, o "indicador quantitativo de síntese de consumo privado aumentou em janeiro, enquanto o indicador de investimento registou uma diminuição".

De acordo com o INE, o indicador de atividade económica "aumentou intensamente em janeiro", após ter diminuído em termos homólogos em novembro e dezembro, e o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, aumentou em janeiro e fevereiro, após ter estabilizado no mês anterior.

Subida de preços abranda, mas continua elevada

Também no que diz respeito aos preços há notícias animadoras.

Em Portugal, o índice de preços na produção da indústria transformadora  continuou a desacelerar (pelo sétimo mês consecutivo) em fevereiro. No entanto, excluindo a componente energética, este índice aumentou 10,6% em termos homólogos (12,4% em janeiro).

Por sua vez, a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) abrandou para 8,2% em fevereiro, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior. 

Pela negativa, os preços dos produtos alimentares continuaram a acelerar em fevereiro, passando de uma variação homóloga de 18,5%, em janeiro, para 20,1%, a taxa mais elevada desde maio de 1990.

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