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Importações da UE sobem 6,1% no 1.º trimestre com compras aos EUA e à China

Tal como em Portugal, as importações de bens do conjunto da União Europeia estão a crescer a um ritmo superior às exportações. Os Estados-membros estão a comprar mais aos EUA e à China.

Philippe Wojazer/Reuters
16 de Maio de 2019 às 10:37
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As duas maiores economias do mundo, que estão neste momento a travar uma disputa comercial, continuam a ser os maiores fornecedores de bens da União Europeia, tendo reforçado esse estatuto no primeiro trimestre deste ano.

As importações de bens dos países da UE cresceram acima (6,1%) das exportações de bens (3,1%) entre janeiro e março deste ano, tal como aconteceu em Portugal onde as compras ao exterior cresceram três vezes mais do que as vendas.

O resultado é uma deterioração do défice comercial dos 28 Estados-membros em termos homólogos para 24 mil milhões de euros (9,6 mil milhões no mesmo período de 2018), segundo os dados divulgados esta quinta-feira, 16 de maio, pelo Eurostat.

O aumento das compras ao exterior deveu-se às aquisições feitas ao mercado norte-americano e ao chinês. As importações europeias com origem nos EUA cresceram 16,3% no primeiro trimestre, passando de 63,1 mil milhões para 73,4 mil milhões de euros. Ainda assim, a UE regista um excedente de 33,9 mil milhões de euros com os Estados Unidos uma vez que as exportações para o mercado norte-americano também aumentaram nesse período (8,2%). 

Já as importações com origem na China aumentaram 8,3% de janeiro a março, passando de 94,7 mil milhões para 102,6 mil milhões de euros. Apesar de as exportações europeias para território chinês terem aumentado 11,3%, o défice comercial que a UE tem com a China subiu para os 49,4 mil milhões de euros. 

Quanto ao tipo de produtos, a União Europeia comprou mais bens de todas as categorias. Entre as que mais pesam no total, o destaque vai para o aumento de 7,5% da aquisição de máquinas e veículos (onde se incluem os carros) ao exterior. O principal défice comercial de bens da UE continua a ser nos produtos energéticos.

No caso dos países da Zona Euro, esse conjunto registou um excedente comercial de 43,5 mil milhões de euros no primeiro trimestre de 2019, mas também aí as exportações (3,9%) cresceram menos do que as importações (4,8%).
Considerando apenas o mês de março, a UE e a Zona Euro registaram ligeiros excedentes comerciais de bens.
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