A directora do FMI, Christine Lagarde, disse na reunião ministerial do G20 em Cairns, na Austrália, que um estudo do organismo indica que a economia crescerá apenas 1,5%, revelou o diário "Australian Financial Review".

Já o ministro francês das Finanças, Michael Sapin, fixou no sábado a expectativa de crescimento em 1,8%, também abaixo dos objectivos do grupo que na reunião de Cairns debateu cerca de 900 propostas para impulsionar a economia.

Na reunião de ministros da Economia e Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20, os Estados Unidos e o FMI instaram a Alemanha -- a maior economia europeia e que regista um superavit comercial -- a encetar mais esforços para impulsionar o crescimento da zona euro.

O encontro ministerial, preparatório da cimeira de líderes que terá lugar em Novembro em Brisbane, termina hoje com um comunicado que incluirá um compromisso contra a evasão fiscal por parte de empresas multinacionais e a troca de informações bancárias.

Previsto está também o anúncio da criação de um fundo global de investimento para financiar infra-estruturas e uma menção ao impacto das decisões judiciais nos problemas de reestruturação de dívidas dos países, depois do caso dos "fundos abutres" na Argentina.