Notícia
Exportações encolhem 8,2% em setembro. Défice comercial atinge 2.171 milhões
Exportações portuguesas de bens caíram 8,2% em setembro, enquanto as importações encolheram 13%. Como a queda foi maior nas importações do que nas exportações, o défice comercial teve uma nova redução significativa, continuando em valores abaixo dos de 2022.
As exportações portuguesas de bens tiveram uma queda homóloga de 8,2% em setembro, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. A queda nas importações foi maior ainda (13%), o que contribuiu para uma nova redução do défice comercial, que está em valores abaixo dos de 2022.
Em ambos os fluxos, destacaram-se as quedas nos fornecimentos industriais. Em termos de exportações, tiveram uma queda de 9,3%, enquanto, do lado das importações, contraíram 14,9%. Já as importações de combustíveis e lubrificantes tiveram uma queda de 27%, "refletindo a descida dos preços destes produtos no mercado internacional (-20,8%).
Aliás, a descida dos preços dos bens é uma das principais razões para a queda registada nas trocas comerciais. Em setembro, o índice de valor unitário (preços) registou uma variação homóloga de -4,3% nas exportações e -6,9% nas importações. No ano passado, a variação dos preços do lado das exportações tinha sido de 16,4% nas exportações e 18,2% nas importações.
Como os valores das trocas comerciais são dados em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação), isso significa que o total de exportações e importações estava "insuflado" no ano passado pela crise inflacionista. Agora, com os preços em queda, é normal que essa tendência se reflita também no total de exportações e importações.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, os decréscimos nas exportações e importações foram "ligeiramente menos expressivos quando comparados com a variação total". Sem contar com os combustíveis, as exportações contraíram 8% e as importações caíram 10,5, o que compara com uma queda de 5,3% e 6,7%, respetivamente, em agosto.
Com as exportações e importações a caírem, o défice da balança comercial atingiu 2.171 milhões de euros em setembro, o que representa uma redução de 706 milhões de euros face ao ano passado. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice diminuiu 352 milhões, para 1.470 milhões de euros.
No terceiro trimestre, as exportações diminuíram 8,7% em termos homólogos, enquanto as importações caíram 12,4%. O INE dá conta de que estes dados acentuam "a trajetória iniciada no trimestre anterior". No segundo trimestre, as exportações tinham caído 4,7% e as importações 6,4%, em termos homólogos.
(Notícia atualizada às 11:20)
Em ambos os fluxos, destacaram-se as quedas nos fornecimentos industriais. Em termos de exportações, tiveram uma queda de 9,3%, enquanto, do lado das importações, contraíram 14,9%. Já as importações de combustíveis e lubrificantes tiveram uma queda de 27%, "refletindo a descida dos preços destes produtos no mercado internacional (-20,8%).
Como os valores das trocas comerciais são dados em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação), isso significa que o total de exportações e importações estava "insuflado" no ano passado pela crise inflacionista. Agora, com os preços em queda, é normal que essa tendência se reflita também no total de exportações e importações.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, os decréscimos nas exportações e importações foram "ligeiramente menos expressivos quando comparados com a variação total". Sem contar com os combustíveis, as exportações contraíram 8% e as importações caíram 10,5, o que compara com uma queda de 5,3% e 6,7%, respetivamente, em agosto.
Com as exportações e importações a caírem, o défice da balança comercial atingiu 2.171 milhões de euros em setembro, o que representa uma redução de 706 milhões de euros face ao ano passado. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice diminuiu 352 milhões, para 1.470 milhões de euros.
No terceiro trimestre, as exportações diminuíram 8,7% em termos homólogos, enquanto as importações caíram 12,4%. O INE dá conta de que estes dados acentuam "a trajetória iniciada no trimestre anterior". No segundo trimestre, as exportações tinham caído 4,7% e as importações 6,4%, em termos homólogos.
(Notícia atualizada às 11:20)