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Excedente externo da UE continua a bater recordes
A balança de pagamentos da União Europeia gerou um excedente de 58,9 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um aumento face ao trimestre anterior e homólogo. Os serviços explicam o desempenho.
Negócios
05 de Julho de 2017 às 10:39
Nos primeiros três meses do ano a União Europeia registou um excedente com o resto do mundo de 58,9 mil milhões de euros, ou 1,6% do PIB, avançou o Eurostat na quarta-feira, dia 5 de Julho, com base em dados ajustados de sazonalidade. Trata-se de um novo recorde, subindo face aos 52,9 mil milhões de euros do quarto trimestre de 2016 (1,4% do PIB) e face aos 57,4 mil milhões do mesmo trimestre do ano passado (1,5% do PIB).
A puxar pelo excedente externo face ao quarto trimestre de 2016 esteve essencialmente a balança do sector dos serviços, que registou um superavit de 38,8 mil milhões de euros, que compara com os 15,8 mil milhões do período anterior. Já o excedente da balança de bens caiu de 43,3 mil milhões para 33,9 mil milhões, e o mesmo aconteceu com o excedente da balança de rendimentos primários (onde se incluem os rendimentos do trabalho e de investimento financeiros), que recuou de 12,6 para 8,3 mil milhões de euros. O Eurostat dá ainda conta de um aumento do défice na balança de rendimentos secundários (onde se destacam as remessas de emigrantes), de -18,8 para -22,1 mil milhões de euros.
Por países, e usando dados não ajustados de sazonalidade, o gabinete de estatísticas da UE dá conta de 17 países com excedentes, nove com défices e um em equilíbrio. "Os maiores excedentes foram observados na Alemanha (+65,9 mil milhões de euros), na Holanda (+20,2 mil milhões de euros), na Itália (+5,5 mil milhões de euros) e na Suécia (+5 mil milhões de euros); e os maiores défices foram observados em França (-20,3 mil milhões de euros, no Reino Unido (-19,3 mil milhões de euros) e na Grécia (-2,6 mil milhões de euros)", explica ainda o Eurostat. Portugal registou um excedente de 200 milhões de euros.
Por parceiros comerciais, o maior excedente da UE foi registado contra os Estados Unidos (40,5 mil milhões de euros que comparam com os 38,9 mil milhões) e o maior défice resulta das relações com a China (-28,1 milhões de euros, uma melhoria face aos 34,2 mil milhões do primeiro trimestre de 2016).
A puxar pelo excedente externo face ao quarto trimestre de 2016 esteve essencialmente a balança do sector dos serviços, que registou um superavit de 38,8 mil milhões de euros, que compara com os 15,8 mil milhões do período anterior. Já o excedente da balança de bens caiu de 43,3 mil milhões para 33,9 mil milhões, e o mesmo aconteceu com o excedente da balança de rendimentos primários (onde se incluem os rendimentos do trabalho e de investimento financeiros), que recuou de 12,6 para 8,3 mil milhões de euros. O Eurostat dá ainda conta de um aumento do défice na balança de rendimentos secundários (onde se destacam as remessas de emigrantes), de -18,8 para -22,1 mil milhões de euros.
Por parceiros comerciais, o maior excedente da UE foi registado contra os Estados Unidos (40,5 mil milhões de euros que comparam com os 38,9 mil milhões) e o maior défice resulta das relações com a China (-28,1 milhões de euros, uma melhoria face aos 34,2 mil milhões do primeiro trimestre de 2016).