O endividamento do setor não financeiro desceu 1,2 mil milhões para um total de 724,6 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

Já em setembro o valor inicial foi revisto em alta e em vez de o endividamento ter ascendido a 724 mil milhões, aumentou para 725,8 mil milhões de euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde maio.

Dentro do setor não financeiro, o setor público foi responsável por 319,5 mil milhões de euros, o que corresponde a uma redução de cerca de 500 milhões de euros. Já o setor privado é responsável por 405,2 mil milhões de euros. Neste último caso, houve uma redução de cerca de 700 milhões de euros.

"A redução do endividamento do setor privado resultou, sobretudo, do decréscimo do endividamento das empresas privadas face ao setor financeiro e ao exterior, na ordem dos 0,9 mil milhões de euros. Esta redução foi parcialmente compensada pelo aumento do endividamento dos particulares face ao setor financeiro em cerca de 0,1 mil milhões de euros", adianta o Banco de Portugal.

"A diminuição do endividamento do setor público traduziu-se, principalmente, na redução do endividamento face ao setor financeiro (1,0 mil milhões de euros), que foi parcialmente compensada pelo incremento do endividamento face às administrações públicas, empresas e ao exterior", acrescenta a mesma fonte.