Notícia
Encomendas às fábricas registam segunda queda consecutiva na Alemanha
O motor da Zona Euro mostra mais sinais de forte travagem: as encomendas às fábricas caíram pelo segundo mês consecutivo em dezembro.
Chegou mais um sinal de preocupação para a Zona Euro. As encomendas às fábricas caíram 1,6% em dezembro, acumulando dois meses de quedas. Aumenta assim a especulação de que a Alemanha pode, afinal, ter contraído no quarto trimestre de 2018.
Em janeiro, o gabinete de estatísticas alemão avançou que o PIB cresceu 1,5% no ano passado - o ritmo mais lento em cinco anos - e que o quarto trimestre tinha sido de "crescimento ligeiro". Contudo, esta era a estimativa rápida pelo que os valores podem ainda ser revistos.
Uma contração no quarto trimestre de 2018 significaria que também a Alemanha, além da Itália, teria entrado em recessão técnica (dois trimestres consecutivos de contração em cadeia). Isto porque no terceiro trimestre o PIB caiu 0,2% em comparação com o segundo trimestre - a primeira contração em três anos.
Ainda esta terça-feira o Deutsche Bank antecipava que a economia alemã estava a caminho da recessão. Os economistas do banco antecipam uma contração no primeiro trimestre de 2019. Os dados da atividade económica na Zona Euro mostram, para já, um crescimento "perto da estagnação".
Por outro lado, o presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, mostrou uma perspetiva mais otimista: admite a forte travagem, mas na semana passada apontou para 2020 como um ano de regresso à velocidade cruzeiro para o PIB, ultrapassada a "fraqueza temporária" que atualmente se vive.
Em reação aos números da indústria, o Ministério da Economia alemão, citado pela Bloomberg, admite que os dados "segurem que a fase mais fraca da indústria irá continuar por agora". "Os últimos indicadores também apontam para um começo do ano no mesmo sentido", acrescentou.
Mas o que justifica estes dados? Segundo a Bloomberg, é a procura externa à Zona Euro que está a baralhar as contas. As encomendas exteriores de bens de investimento desceu 7% face ao período homólogo, a maior queda desde 2012.
No entanto, também há alguns sinais positivos: o setor automóvel está a conseguir adaptar-se aos novos testes de emissões e a procura nesse segmento já está em recuperação.
Em janeiro, o gabinete de estatísticas alemão avançou que o PIB cresceu 1,5% no ano passado - o ritmo mais lento em cinco anos - e que o quarto trimestre tinha sido de "crescimento ligeiro". Contudo, esta era a estimativa rápida pelo que os valores podem ainda ser revistos.
Ainda esta terça-feira o Deutsche Bank antecipava que a economia alemã estava a caminho da recessão. Os economistas do banco antecipam uma contração no primeiro trimestre de 2019. Os dados da atividade económica na Zona Euro mostram, para já, um crescimento "perto da estagnação".
Por outro lado, o presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, mostrou uma perspetiva mais otimista: admite a forte travagem, mas na semana passada apontou para 2020 como um ano de regresso à velocidade cruzeiro para o PIB, ultrapassada a "fraqueza temporária" que atualmente se vive.
Em reação aos números da indústria, o Ministério da Economia alemão, citado pela Bloomberg, admite que os dados "segurem que a fase mais fraca da indústria irá continuar por agora". "Os últimos indicadores também apontam para um começo do ano no mesmo sentido", acrescentou.
Mas o que justifica estes dados? Segundo a Bloomberg, é a procura externa à Zona Euro que está a baralhar as contas. As encomendas exteriores de bens de investimento desceu 7% face ao período homólogo, a maior queda desde 2012.
No entanto, também há alguns sinais positivos: o setor automóvel está a conseguir adaptar-se aos novos testes de emissões e a procura nesse segmento já está em recuperação.