Notícia
Empresas e consumidores recuperam otimismo com avanço do desconfinamento
O indicador de confiança dos consumidores recuperou "significativamente" em março e abril, os meses do arranque do desconfinamento. As empresas também estão mais otimistas.
A confiança dos consumidores melhorou "significativamente" em março e abril, os meses em que arrancou o desconfinamento da economia. Também as empresas estão mais otimistas. Os dados foram publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Em abril, o indicador de confiança dos consumidores aumentou significativamente, à semelhança do mês anterior, aproximando-se do nível observado em março de 2020", lê-se no reporte do INE. O organismo de estatística explica que a recolha da informação referente aos consumidores decorreu entre 1 e 16 de abril, um período que coincidiu já com a segunda fase do desconfinamento da economia.
Da mesma forma, também o indicador de clima económico "aumentou de forma expressiva em março e abril, superando ligeiramente o nível observado no início da pandemia (março de 2020)", adianta o INE. Este indicador sintetiza a informação recolhida junto dos empresários entre 1 e 23 de abril, apanhando assim um período também já de desconfinamento.
Do lado das famílias, as expectativas melhoraram em abril sobretudo devido à avaliação feita da evolução futura da situação económica do país. Também as expectativas quanto à realização de compras importantes melhoraram.
Entre os empresários, o maior otimismo está presente de forma generalizada pelos vários setores de atividade económica, destacando-se em particular o comércio – a atividade que estava mais prejudicada pelo confinamento e que por isso sente um alívio maior pela retirada das medidas.
Neste segmento as expectativas melhoraram devido a uma melhor apreciação do volume de stocks, mais otimismo quanto à atividade da empresa nos próximos três meses e também maior confiança quanto ao volume de vendas.
Nos serviços, onde também se registou um aumento "expressivo" da confiança verificou-se um contributo de todas as componentes: perspetivas sobre a procura, apreciação da carteira de encomendas e da atividade da empresa. O INE sublinha que "os indicadores de confiança aumentaram em sete das oito secções dos Serviços, destacando-se as secções de atividades imobiliárias, artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas e atividades de informação e de comunicação."
Na indústria transformadora a melhoria justificou-se pelas expectativas de produção e opiniões sobre a evolução da procura global. Na construção e obras públicas a confiança melhorou em abril, depois de ter estabilizado em março, e atingiu o máximo desde março de 2020. Esta recuperação refletiu o contributo das apreciações da carteira de encomendas e das perspetivas de emprego, explica o INE.
(Notícia atualizada às 10:05)
"Em abril, o indicador de confiança dos consumidores aumentou significativamente, à semelhança do mês anterior, aproximando-se do nível observado em março de 2020", lê-se no reporte do INE. O organismo de estatística explica que a recolha da informação referente aos consumidores decorreu entre 1 e 16 de abril, um período que coincidiu já com a segunda fase do desconfinamento da economia.
Do lado das famílias, as expectativas melhoraram em abril sobretudo devido à avaliação feita da evolução futura da situação económica do país. Também as expectativas quanto à realização de compras importantes melhoraram.
Entre os empresários, o maior otimismo está presente de forma generalizada pelos vários setores de atividade económica, destacando-se em particular o comércio – a atividade que estava mais prejudicada pelo confinamento e que por isso sente um alívio maior pela retirada das medidas.
Neste segmento as expectativas melhoraram devido a uma melhor apreciação do volume de stocks, mais otimismo quanto à atividade da empresa nos próximos três meses e também maior confiança quanto ao volume de vendas.
Nos serviços, onde também se registou um aumento "expressivo" da confiança verificou-se um contributo de todas as componentes: perspetivas sobre a procura, apreciação da carteira de encomendas e da atividade da empresa. O INE sublinha que "os indicadores de confiança aumentaram em sete das oito secções dos Serviços, destacando-se as secções de atividades imobiliárias, artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas e atividades de informação e de comunicação."
Na indústria transformadora a melhoria justificou-se pelas expectativas de produção e opiniões sobre a evolução da procura global. Na construção e obras públicas a confiança melhorou em abril, depois de ter estabilizado em março, e atingiu o máximo desde março de 2020. Esta recuperação refletiu o contributo das apreciações da carteira de encomendas e das perspetivas de emprego, explica o INE.
(Notícia atualizada às 10:05)