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Economistas sobem previsão de crescimento para 1,2%

Os economistas consultados pela agência Bloomberg esperam que a economia portuguesa cresça neste ano 1,2%, mais duas décimas do que previam anteriormente, e que o ritmo de crescimento permaneça estagnado neste patamar até ao fim de 2018.

12 de Dezembro de 2016 às 11:35
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O painel de 23 economistas regularmente consultado pela agência Bloomberg espera que a economia portuguesa cresça neste ano 1,2%, mais duas décimas do que previa anteriormente, e que esse ritmo se mantenha em 2017 e 2018, aquém dos 1,5% registados em 2015.

A nova projecção para 2016 está alinhada com a do Governo que, em Outubro, cortou de 1,8% para 1,2% a previsão de crescimento do PIB subjacente ao Orçamento do Estado. Para os dois anos seguintes, os economistas estão mais prudentes do que o Ministério das Finanças, que prevê que a economia progrida 1,5% (de acordo com o próximo Orçamento do Estado), antes de voltar a acelerar 1,9%, (segundo as metas inscritas no Programa de Estabilidade 2016-2020).

Tal como o FMI na semana passada, os economistas ouvidos pela agência noticiosa financeira ajustaram em alta as suas previsões perante os dados mais recentes do PIB que, no terceiro trimestre, surpreenderam pela positiva, ao evidenciar um crescimento homólogo de 1,6%, após uma progressão de 0,9% nos dois trimestres anteriores.


"Não obstante o forte crescimento económico no terceiro trimestre e a meta do défice de 2016 dever ser provavelmente atingida, Portugal permanece um dos países do euro candidatos a uma crise. Ultimamente, o crescimento tem sido integralmente sustentado pela procura externa e uma recuperação assente na procura interna não está sequer à vista", resume a Bloomberg recorrendo a uma análise do Commerzbank.

Para a Zona Euro, a média das previsões dos economistas para 2016 manteve-se centrada em 1,6% e subiu uma décima para 1,4% no que respeita a 2017.

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