Notícia
Economia portuguesa segura-se e cresce 1,8% no segundo trimestre
Apesar do abrandamento da Zona Euro, Portugal tem conseguido manter o ritmo. A economia estabilizou e cresceu o mesmo que já tinha registado nos primeiros três meses do ano.
A economia portuguesa cresceu 1,8% no segundo trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2018, revelou esta quarta-feira, 14 de agosto, o Instituto Nacional de Estatística (INE), na sua primeira estimativa. Face aos primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 0,5%.
Os números mostram que apesar do abrandamento que se tem verificado na Zona Euro, Portugal ainda tem conseguido manter um ritmo de atividade dinâmico, igualando o mesmo crescimento que já tinha conseguido no primeiro trimestre.
Segundo o INE, a economia está a crescer com um menor contributo do consumo e, "em larga medida, do investimento" do que o que se verificou nos primeiros três meses do ano. Em contrapartida, a procura externa líquida deu um contributo menos negativo para o PIB, uma vez que as importações desaceleraram mais do que as exportações.
Em termos trimestrais, verifica-se a mesma tendência. Entre abril e junho, a procura interna deu um contributo negativo para o crescimento, enquanto a procura externa líquida das importações contribuiu positivamente. Nos primeiros três meses do ano verificou-se precisamente o contrário, assinala o INE.
Os números do INE vão ao encontro das expectativas da maioria dos analistas, que já antecipavam que o ritmo de crescimento se tivesse mantido, com um bom desempenho do turismo. Este trimestre beneficiou não só do início da época alta do turismo, como também da celebração da Páscoa, que ocorreu na sua totalidade em abril. Em 2018 a sexta-feira santa foi assinalada ainda a 30 de março, dividindo a atividade económica adicional gerada neste período por dois trimestres.
Embora se espere que a economia tenha abrandado na segunda metade do ano – a conjuntura internacional está cada vez mais difícil, com a Alemanha, um dos principais parceiros comerciais de Portugal, a contrair 0,1% – o ritmo de crescimento do primeiro semestre (1,8%), ainda não afasta o cumprimento da meta definida pelo ministro das Finanças. Mário Centeno desenhou o Orçamento do Estado para este ano com base numa projeção de crescimento de 1,9%.
Em reação aos números, o Ministério das Finanças sublinhou que a economia portuguesa já cresce há 21 trimestres consecutivos e reafirmou a tendência de convergência com os parceiros europeus. "Portugal reforça assim a trajetória de convergência face à Europa, trajetória essa que perdura já há mais de dois anos," lê-se no comunicado enviado às redações pelo ministério de Mário Centeno. "O processo de convergência não só exibe resiliência face à contínua degradação do ambiente macroeconómico externo, como se tem revelado cada vez mais forte ao longo dos últimos trimestres," defendeu ainda o Governo.
(Notícia atualizada às 12:27 com a reação do Ministério das Finanças)
Os números mostram que apesar do abrandamento que se tem verificado na Zona Euro, Portugal ainda tem conseguido manter um ritmo de atividade dinâmico, igualando o mesmo crescimento que já tinha conseguido no primeiro trimestre.
Segundo o INE, a economia está a crescer com um menor contributo do consumo e, "em larga medida, do investimento" do que o que se verificou nos primeiros três meses do ano. Em contrapartida, a procura externa líquida deu um contributo menos negativo para o PIB, uma vez que as importações desaceleraram mais do que as exportações.
Em termos trimestrais, verifica-se a mesma tendência. Entre abril e junho, a procura interna deu um contributo negativo para o crescimento, enquanto a procura externa líquida das importações contribuiu positivamente. Nos primeiros três meses do ano verificou-se precisamente o contrário, assinala o INE.
Os números do INE vão ao encontro das expectativas da maioria dos analistas, que já antecipavam que o ritmo de crescimento se tivesse mantido, com um bom desempenho do turismo. Este trimestre beneficiou não só do início da época alta do turismo, como também da celebração da Páscoa, que ocorreu na sua totalidade em abril. Em 2018 a sexta-feira santa foi assinalada ainda a 30 de março, dividindo a atividade económica adicional gerada neste período por dois trimestres.
Embora se espere que a economia tenha abrandado na segunda metade do ano – a conjuntura internacional está cada vez mais difícil, com a Alemanha, um dos principais parceiros comerciais de Portugal, a contrair 0,1% – o ritmo de crescimento do primeiro semestre (1,8%), ainda não afasta o cumprimento da meta definida pelo ministro das Finanças. Mário Centeno desenhou o Orçamento do Estado para este ano com base numa projeção de crescimento de 1,9%.
Em reação aos números, o Ministério das Finanças sublinhou que a economia portuguesa já cresce há 21 trimestres consecutivos e reafirmou a tendência de convergência com os parceiros europeus. "Portugal reforça assim a trajetória de convergência face à Europa, trajetória essa que perdura já há mais de dois anos," lê-se no comunicado enviado às redações pelo ministério de Mário Centeno. "O processo de convergência não só exibe resiliência face à contínua degradação do ambiente macroeconómico externo, como se tem revelado cada vez mais forte ao longo dos últimos trimestres," defendeu ainda o Governo.
(Notícia atualizada às 12:27 com a reação do Ministério das Finanças)