Notícia
Economistas reveem em alta crescimento de Portugal no 2.º trimestre
Apesar de anteciparem um crescimento maior do que anteriormente, os economistas consultados pela Bloomberg continuam a antever uma desaceleração no segundo trimestre.
Os economistas consultados pela Bloomberg reviram em alta o crescimento do PIB português no segundo trimestre de 1,5% para 1,6%, de acordo com a informação divulgada esta terça-feira, 6 de agosto, pela agência financeira.
Apesar dessa revisão em alta, a confirmar-se o crescimento de 1,6%, representa uma desaceleração face ao primeiro trimestre. De janeiro a março, o PIB cresceu 1,8%, acelerando face ao quarto trimestre de 2018.
É a 14 de agosto, na próxima quarta-feira, que o INE publica a primeira estimativa para a evolução do PIB no segundo trimestre. Para já, conhece-se o número estimado pelo Eurostat para o conjunto da Zona Euro: a economia europeia cresceu 1,1%, o pior em mais de cinco anos. Este valor representou também uma travagem face aos 1,2% registados no primeiro trimestre.
Já os 28 Estados-membros da União Europeia cresceram 1,3% no segundo trimestre, também em desaceleração face aos 1,6% do primeiro trimestre. Tanto a Zona Euro como o conjunto da UE cresceu 0,2% em cadeia, ou seja, em relação ao trimestre anterior.
Quanto a Portugal, a previsão de 1,6% para o segundo trimestre coincide com a dos economistas do BBVA. O banco espanhol prevê que o consumo privado continue "positivo" e que o investimento passe por um "ajuste generalizado", "após o forte aumento no trimestre anterior".
Contudo, a maior parte das instituições prevê uma manutenção da expansão económica: os economistas do ISEG, do Fórum para a Competitividade e da Universidade Católica antecipam um crescimento de 1,8%, o que a confirmar-se representaria uma estabilização do crescimento económico em Portugal numa altura em que as principais economias da Zona Euro estão a travar.
Mas há quem seja mais otimista, como é o caso do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que sugeriu que o crescimento pudesse surpreender pela positiva. "Os dados que já temos disponíveis antecipam um comportamento dinâmico e provavelmente até uma aceleração, relativamente ao trimestre anterior", disse, em julho, citado pela Lusa. Siza Vieira referiu os dados do emprego, da coleta de impostos, do turismo e do investimento como razões para acreditar nesse cenário.
Para o conjunto do ano, os economistas consultados pela Bloomberg antecipam que a economia portuguesa vá crescer 1,6%, abaixo dos 1,9% previstos pelo Governo.
Apesar dessa revisão em alta, a confirmar-se o crescimento de 1,6%, representa uma desaceleração face ao primeiro trimestre. De janeiro a março, o PIB cresceu 1,8%, acelerando face ao quarto trimestre de 2018.
Já os 28 Estados-membros da União Europeia cresceram 1,3% no segundo trimestre, também em desaceleração face aos 1,6% do primeiro trimestre. Tanto a Zona Euro como o conjunto da UE cresceu 0,2% em cadeia, ou seja, em relação ao trimestre anterior.
Quanto a Portugal, a previsão de 1,6% para o segundo trimestre coincide com a dos economistas do BBVA. O banco espanhol prevê que o consumo privado continue "positivo" e que o investimento passe por um "ajuste generalizado", "após o forte aumento no trimestre anterior".
Contudo, a maior parte das instituições prevê uma manutenção da expansão económica: os economistas do ISEG, do Fórum para a Competitividade e da Universidade Católica antecipam um crescimento de 1,8%, o que a confirmar-se representaria uma estabilização do crescimento económico em Portugal numa altura em que as principais economias da Zona Euro estão a travar.
Mas há quem seja mais otimista, como é o caso do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que sugeriu que o crescimento pudesse surpreender pela positiva. "Os dados que já temos disponíveis antecipam um comportamento dinâmico e provavelmente até uma aceleração, relativamente ao trimestre anterior", disse, em julho, citado pela Lusa. Siza Vieira referiu os dados do emprego, da coleta de impostos, do turismo e do investimento como razões para acreditar nesse cenário.
Para o conjunto do ano, os economistas consultados pela Bloomberg antecipam que a economia portuguesa vá crescer 1,6%, abaixo dos 1,9% previstos pelo Governo.