Notícia
Fórum para a Competitividade diz que PIB cresceu em torno de 1,8% no segundo trimestre
Economistas esperam um crescimento idêntico ao dos primeiros três meses do ano, apontando para um crescimento entre 1,7% e 1,9% em termos homólogos. Contudo, avisam que a segunda metade do ano pode ser mais negativa.
O Fórum para a Competitividade antecipa um crescimento económico entre 1,7% e 1,9% no segundo trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2018. A estimativa consta da nota mensal de julho, a que o Negócios teve acesso, e a confirmar-se indica que o movimento de recuperação da atividade económica verificado nos primeiros três meses do ano terá prosseguido pelo menos até junho.
"O indicador coincidente, calculado pelo Banco de Portugal, apresentou no segundo trimestre valores superiores aos do primeiro trimestre, sugerindo que a recuperação da atividade (...) terá prosseguido," lê-se no documento. "Assim, estimamos que no segundo trimestre de 2019, o PIB terá crescido entre 1,7% e 1,9% em termos homólogos e entre 0,5% e 0,7% em termos trimestrais", antecipam os economistas.
No último relatório publicado pelo Fórum para a Competitividade os economistas já antecipavam que a tendência do primeiro trimestre continuasse no segundo, mas não adiantavam ainda uma previsão quantitativa.
No primeiro trimestre deste ano, a economia portuguesa surpreendeu pela positiva, com um crescimento homólogo de 1,8% do PIB. A confirmar-se agora esta projeção para o segundo trimestre, quer dizer que nos primeiros seis meses do ano terão rondado um crescimento de 1,8%. A meta definida pelo Governo para o conjunto de 2019 foi de 1,9%, o que exige a manutenção de um um bom ritmo de atividade económica também no segundo semestre – um objetivo que poderá não ser fácil de alcançar, avisam os economistas.
"Salientamos que a conjuntura internacional parece estar a confirmar a sua deterioração, sinalizada pelas indicações de suavização da política monetária, quer pela Reserva Federal dos EUA, quer pelo BCE," lê-se no documento. "Para além disso, em Julho, na Alemanha, a confiança na indústria caiu para um mínimo dos últimos nove anos, reforçando a ideia de que a segunda metade do ano poderá ser pior do que a primeira," somam os economistas.
O Fórum para a Competitividade sublinha ainda o risco colocado pela degradação do saldo externo, cujo défice duplicou, tanto pela degradação da balança de bens, como por um excedente mais baixo verificado na balança de serviços – o abrandamento do turismo ajudará a explicar este movimento.
"Esta é a novidade mais negativa. Até agora, a evolução da balança de serviços ia compensando a evolução da balança de bens, mas isto agora foi interrompido, o que constitui um risco para o resto do ano," consideram os economistas.
O INE publica a 15 de agosto a primeira estimativa para a evolução do PIB no segundo trimestre.
"O indicador coincidente, calculado pelo Banco de Portugal, apresentou no segundo trimestre valores superiores aos do primeiro trimestre, sugerindo que a recuperação da atividade (...) terá prosseguido," lê-se no documento. "Assim, estimamos que no segundo trimestre de 2019, o PIB terá crescido entre 1,7% e 1,9% em termos homólogos e entre 0,5% e 0,7% em termos trimestrais", antecipam os economistas.
No primeiro trimestre deste ano, a economia portuguesa surpreendeu pela positiva, com um crescimento homólogo de 1,8% do PIB. A confirmar-se agora esta projeção para o segundo trimestre, quer dizer que nos primeiros seis meses do ano terão rondado um crescimento de 1,8%. A meta definida pelo Governo para o conjunto de 2019 foi de 1,9%, o que exige a manutenção de um um bom ritmo de atividade económica também no segundo semestre – um objetivo que poderá não ser fácil de alcançar, avisam os economistas.
"Salientamos que a conjuntura internacional parece estar a confirmar a sua deterioração, sinalizada pelas indicações de suavização da política monetária, quer pela Reserva Federal dos EUA, quer pelo BCE," lê-se no documento. "Para além disso, em Julho, na Alemanha, a confiança na indústria caiu para um mínimo dos últimos nove anos, reforçando a ideia de que a segunda metade do ano poderá ser pior do que a primeira," somam os economistas.
O Fórum para a Competitividade sublinha ainda o risco colocado pela degradação do saldo externo, cujo défice duplicou, tanto pela degradação da balança de bens, como por um excedente mais baixo verificado na balança de serviços – o abrandamento do turismo ajudará a explicar este movimento.
"Esta é a novidade mais negativa. Até agora, a evolução da balança de serviços ia compensando a evolução da balança de bens, mas isto agora foi interrompido, o que constitui um risco para o resto do ano," consideram os economistas.
O INE publica a 15 de agosto a primeira estimativa para a evolução do PIB no segundo trimestre.