Notícia
Após abrandamento, atividade económica estabiliza em junho
Após quatro meses de abrandamento, a atividade económica de Portugal estabilizou em junho, segundo o INE.
A atividade económica esteve quatro meses consecutivos a desacelerar, entre fevereiro e maio deste ano, mas essa tendência foi interrompida em junho com uma estabilização nos 1,9%. Este continua a ser o crescimento mais fraco desde outubro de 2016.
"O indicador de atividade económica, disponível até junho, estabilizou, e o indicador de clima económico, disponível até julho, diminuiu ligeiramente", revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque publicado esta terça-feira, 20 de agosto. O indicador de clima económico baixou de 2,4% para 2,3%.
Na semana passada foi revelado que o PIB cresceu no segundo trimestre ao mesmo ritmo do primeiro trimestre. A economia portuguesa segurou-se, crescendo 1,8% em termos homólogos e 0,5% face ao trimestre anterior. No segundo trimestre foi o contributo positivo da procura externa líquida (exportações descontadas das importações) a manter o ritmo de crescimento da economia portuguesa.
Isto apesar de, no seu conjunto, a Zona Euro ter desacelerado no segundo trimestre. O PIB da Zona Euro cresceu 0,2% em cadeia (do primeiro trimestre para o segundo trimestre) e 1,1% em termos homólogos. No primeiro trimestre de 2019, o PIB tinha crescido 0,4%, em cadeia, e 1,2%, em termos homólogos.
Na ótica da despesa, os dados do INE mostram que, dentro do indicador de atividade económica, em junho, foi o consumo privado a desacelerar, "refletindo um contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente".
O investimento também travou "devido aos contributos positivos menos intensos das componentes de construção e máquinas e equipamentos". Recorde-se que nos meses anteriores, tal como é visível no gráfico, o investimento tem crescido a dois dígitos, tendo sido uma das surpresas positivas do arranque de 2019.
Na ótica da produção, registou-se uma queda real e nominal no setor industrial ao passo que os serviços e a construção viram o seu crescimento abrandar.
O Governo prevê que o PIB cresça 1,9% este ano. Para tal, a economia até pode travar, em cadeia, no segundo semestre. Mas as dificuldades externas podem condicionar ainda mais economias pequenas e abertas como a de Portugal, colocando em causa a meta.
"O indicador de atividade económica, disponível até junho, estabilizou, e o indicador de clima económico, disponível até julho, diminuiu ligeiramente", revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque publicado esta terça-feira, 20 de agosto. O indicador de clima económico baixou de 2,4% para 2,3%.
Isto apesar de, no seu conjunto, a Zona Euro ter desacelerado no segundo trimestre. O PIB da Zona Euro cresceu 0,2% em cadeia (do primeiro trimestre para o segundo trimestre) e 1,1% em termos homólogos. No primeiro trimestre de 2019, o PIB tinha crescido 0,4%, em cadeia, e 1,2%, em termos homólogos.
Na ótica da despesa, os dados do INE mostram que, dentro do indicador de atividade económica, em junho, foi o consumo privado a desacelerar, "refletindo um contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente".
O investimento também travou "devido aos contributos positivos menos intensos das componentes de construção e máquinas e equipamentos". Recorde-se que nos meses anteriores, tal como é visível no gráfico, o investimento tem crescido a dois dígitos, tendo sido uma das surpresas positivas do arranque de 2019.
Na ótica da produção, registou-se uma queda real e nominal no setor industrial ao passo que os serviços e a construção viram o seu crescimento abrandar.
O Governo prevê que o PIB cresça 1,9% este ano. Para tal, a economia até pode travar, em cadeia, no segundo semestre. Mas as dificuldades externas podem condicionar ainda mais economias pequenas e abertas como a de Portugal, colocando em causa a meta.