Notícia
Depois de mínimo de oito anos, endividamento nacional sobe ligeiramente em Julho
A dívida nacional somou 700 milhões de euros em Julho, face a Junho, com o contributo negativo do sector público.
O endividamento da economia portuguesa voltou a aumentar ligeiramente. A dívida nacional subiu 700 milhões de euros em Julho, em comparação com Junho. Esse aumento deve-se principalmente ao sector público.
"Em Julho de 2018, o endividamento do sector não financeiro situou-se em 721,9 mil milhões de euros, dos quais 318,7 mil milhões referentes ao sector público e 403,2 mil milhões ao sector privado", adianta o Banco de Portugal esta quinta-feira, dia 20 de Setembro.
O Banco de Portugal explica que o agravamento do endividamento em 700 milhões de euros aconteceu "devido, sobretudo, ao acréscimo do endividamento do sector público". O endividamento público subiu 680 milhões de euros para os 318,7 mil milhões de euros.
O sector privado também contribuiu, em menor grau, para o aumento do endividamento. Os particulares aumentaram a sua dívida em cerca 150 milhões de euros para os 142,17 mil milhões de euros. Apesar de as empresas terem reduzido a sua dívida em 86 milhões de euros, isso não foi suficiente para compensar a subida nos particulares.
Em Junho, o endividamento tinha-se fixado nos 721,1 mil milhões de euros, o que correspondia a 367,2% da riqueza nacional tendo em conta os números do PIB divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este peso é o mais baixo dos últimos oito anos.
Já em Maio, o endividamento tinha atingido um novo recorde nos 724,7 mil milhões de euros.
A desalavancagem da economia portuguesa é transversal a todos os sectores, embora continue a ser mais forte no privado do que no público.
"Em Julho de 2018, o endividamento do sector não financeiro situou-se em 721,9 mil milhões de euros, dos quais 318,7 mil milhões referentes ao sector público e 403,2 mil milhões ao sector privado", adianta o Banco de Portugal esta quinta-feira, dia 20 de Setembro.
O sector privado também contribuiu, em menor grau, para o aumento do endividamento. Os particulares aumentaram a sua dívida em cerca 150 milhões de euros para os 142,17 mil milhões de euros. Apesar de as empresas terem reduzido a sua dívida em 86 milhões de euros, isso não foi suficiente para compensar a subida nos particulares.
Em Junho, o endividamento tinha-se fixado nos 721,1 mil milhões de euros, o que correspondia a 367,2% da riqueza nacional tendo em conta os números do PIB divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este peso é o mais baixo dos últimos oito anos.
Já em Maio, o endividamento tinha atingido um novo recorde nos 724,7 mil milhões de euros.
A desalavancagem da economia portuguesa é transversal a todos os sectores, embora continue a ser mais forte no privado do que no público.