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Crescimento das exportações abranda em 2013 para 4,6%
No conjunto do ano as exportações de bens cresceram 4,6% face a 2012, o que corresponde a um abrandamento, ainda que na recta final do ano, em Dezembro, o aumento tenha sido de 8%.
As exportações portuguesas aumentaram 4,6%, no conjunto de 2013, o que corresponde a uma travagem face ao aumento de 5,7% verificado em 2012, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
2013 representa assim o quarto ano consecutivo de aumento das exportações. Nos últimos 10 anos apenas um ano foi verificada uma queda da venda para o exterior de bens nacionais, tendo sido em 2009, período em que as exportações diminuíram 18,4%.
Já as importações voltaram a aumentar, ainda que de forma ligeira (0,8%), tendo no ano anterior caído 5,2%.
Com esta diferença, a taxa de cobertura passou a ser de 83,6%, voltando a aumentar face a 2012, ano em que esta taxa se fixou em 80,6%. Este é o sexto ano consecutivo de aumento da taxa de cobertura, o que implica uma redução do défice comercial. “No ano de 2013 o défice da balança comercial registou uma redução de 1 630,0 milhões de euros relativamente a 2012, tendo atingido 9 276,4 milhões de euros”, adianta o INE.
Já em Dezembro, verificou-se um aumento de 8%, em termos homólogos, o que corresponde a uma aceleração. Este é mesmo o ritmo mais acentuado de crescimento desde Setembro, adiantam os dados do INE.
“Em termos de produtos, o aumento deveu-se principalmente aos Combustíveis minerais, Veículos e outro material de transporte e produtos Químicos”, explica o instituto.
O comércio para países da União Europeia continua a representar a maior fatia, mas, em Dezembro, foram as exportações para fora da UE que mais cresceram. As exportações intra-UE aumentaram 7%, quando comparado com Dezembro de 2012, já para foram desta região o crescimento foi de 10,2%. Em ambos os casos houve um acentuar do crescimento.
No que respeita às importações, estas aumentaram 3,5% em Dezembro, acelerando igualmente o ritmo. Um comportamento que foi justificado apenas pelas compras de produtos a países da UE, que cresceram 12,1%, já que as importações de países fora da região diminuíram 20%, em termos homólogos, sendo este o segundo mês consecutivo.
(Notícia actualizada às 11h25 com mais informação)