Notícia
Consumidores mais pessimistas em julho, mas empresários desanuviam
Depois de dois meses de alívio do sentimento, face ao mínimo histórico registado em abril, as expectativas das famílias voltaram a piorar. Já o sentimento dos empresários continua a melhorar desde maio.
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Os consumidores voltaram a reforçar em julho o seu pessimismo quanto ao futuro do país e quanto à situação económica vivida, mostram os dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Depois de dois meses de alívio do sentimento, face ao mínimo histórico registado em abril, as expectativas das famílias voltaram a piorar. Porém, do lado dos empresários registou-se algum alívio, com o indicador de clima económico a recuperar já desde maio.
A confiança dos consumidores caiu sobretudo por causa da avaliação que as famílias fazem da situação económica passada do país (registou-se o pior valor desde agosto de 2013) e das expectativas quanto ao futuro da economia nacional. Quando olham para a evolução da situação financeira do seu agregado familiar, as opiniões também são agora mais negativas, tendo contribuído para a degradação do indicador de confiança. Contudo, a expectativa quanto ao futuro da situação financeira da família melhorou.
As famílias também estão agora um pouco menos pessimistas quanto à poupança realizada e à capacidade de poupar no futuro. Acreditam mais que conseguirão fazer compras importantes e numa evolução mais favorável dos preços. Os indicadores trimestrais mostram ainda menor pessimismo quanto à capacidade de julgam ter de comprar casa ou fazer obras relevantes, e de comprar carro.
Já no que diz respeito à avaliação da evolução do desemprego, o negativismo acentuou-se em julho, mostram os dados, com as famílias a mostrarem mais medo de perder o seu trabalho.
Indústria mais otimista
Como explica o INE, "os indicadores de confiança recuperaram em todos os setores", destacando-se a evolução do sentimento dos empresários da indústria transformadora, que "prolongou o maior aumento da série verificado no mês anterior, depois de ter registado o mínimo da série em maio." A evolução positiva neste setor ficou a dever-se a todas as componentes: "opiniões sobre a evolução da procura global, expectativas de produção e apreciações relativas aos stocks de produtos acabados, mais intenso no último caso", lê-se no boletim do INE.
No setor da construção e obras públicas a evolução do sentimento também foi positiva, refletindo a melhoria das apreciações sobre a carteira de encomendas e sobre as perspetivas de emprego.
Os empresários do comércio também continuaram a aliviar o seu pessimismo, com melhorias do sentimento em julho, pelo terceiro mês consecutivo, depois do mínimo histórico registado em abril. Há maior confiança agora quanto ao volume de vendas e as perspetivas de atividade nos próximos três meses também melhoraram.
Nos serviços, o indicador de confiança voltou a aumentar em julho, depois de já ter recuperado em junho do mínimo histórico verificado em maio. Todas as componentes contribuíram positivamente para o alívio do pessimismo.
(Notícia atualizada às 10:18 com mais informação)
A confiança dos consumidores caiu sobretudo por causa da avaliação que as famílias fazem da situação económica passada do país (registou-se o pior valor desde agosto de 2013) e das expectativas quanto ao futuro da economia nacional. Quando olham para a evolução da situação financeira do seu agregado familiar, as opiniões também são agora mais negativas, tendo contribuído para a degradação do indicador de confiança. Contudo, a expectativa quanto ao futuro da situação financeira da família melhorou.
Já no que diz respeito à avaliação da evolução do desemprego, o negativismo acentuou-se em julho, mostram os dados, com as famílias a mostrarem mais medo de perder o seu trabalho.
Indústria mais otimista
Como explica o INE, "os indicadores de confiança recuperaram em todos os setores", destacando-se a evolução do sentimento dos empresários da indústria transformadora, que "prolongou o maior aumento da série verificado no mês anterior, depois de ter registado o mínimo da série em maio." A evolução positiva neste setor ficou a dever-se a todas as componentes: "opiniões sobre a evolução da procura global, expectativas de produção e apreciações relativas aos stocks de produtos acabados, mais intenso no último caso", lê-se no boletim do INE.
No setor da construção e obras públicas a evolução do sentimento também foi positiva, refletindo a melhoria das apreciações sobre a carteira de encomendas e sobre as perspetivas de emprego.
Os empresários do comércio também continuaram a aliviar o seu pessimismo, com melhorias do sentimento em julho, pelo terceiro mês consecutivo, depois do mínimo histórico registado em abril. Há maior confiança agora quanto ao volume de vendas e as perspetivas de atividade nos próximos três meses também melhoraram.
Nos serviços, o indicador de confiança voltou a aumentar em julho, depois de já ter recuperado em junho do mínimo histórico verificado em maio. Todas as componentes contribuíram positivamente para o alívio do pessimismo.
(Notícia atualizada às 10:18 com mais informação)