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Consumidores estão um pouco mais confiantes mas não querem fazer grandes compras

Depois da abrupta queda registada em abril, os indicadores de confiança dos consumidores e das empresas estão agora, devagarinho, a recuperar. As perspetivas sobre a evolução financeira melhoraram, mas as de poupança voltaram a recuar.

Os aumentos mais expressivos ocorreram na área de Lisboa, no Centro e no Norte.
Pedro Catarino
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O indicador de confiança dos consumidores recuperou em agosto, como resultado dos contributos positivos das perspetivas sobre a evolução futura da situação do país e da situação financeira do agregado familiar, de acordo com a informação divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Retoma-se assim "o perfil de recuperação da maior diminuição da série registada em abril", mas mantendo-se o indicador abaixo do que foi registado até março.

Em sentido contrário, "as expectativas relativas à realização de compras importantes registaram um contributo negativo", tendo este indicador registado um novo recuo em agosto face a julho.

Embora estejam um pouco menos pessimistas em relação às perspetivas económicas das famílias e do país, os consumidores estão pouco confiantes na sua capacidade de poupança, com este indicador relativo às poupanças atuais e futuras a agravar-se em agosto.

Do lado das empresas, também os indicadores de confiança da indústria transformadora, do comércio, ou da construção e obras públicas melhoraram nos últimos meses, depois de terem atingido quebras muito expressivas, e nalguns casos os valores mínimos da série (caso do comércio e dos serviços).

"O indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, recuperou entre maio e agosto, após registar em abril a maior redução e um novo mínimo da série", diz ainda o Instituto Nacional de Estatística.

 

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