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Confiança dos consumidores cai para mínimos de Fevereiro
O indicador de confiança dos consumidores "diminuiu expressivamente" durante o mês de Novembro para mínimos de Fevereiro. Também a confiança dos empresários baixou no mês em que a crise política marcou a actualidade em Portugal.
27 de Novembro de 2015 às 09:45
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta sexta-feira, 27 de Novembro, que o indicador de confiança dos consumidores "diminuiu expressivamente" durante o mês de Novembro, "após ter estabilizado no valor mais elevado desde Abril de 2001".
O índice atingiu -13,7 pontos em Novembro, bem abaixo dos -11,2 pontos registados em Outubro e igualando os -13,7 pontos registados em Fevereiro deste ano.
De acordo com o INE, a queda no índice de confiança dos consumidores em Novembro ficou a dever-se ao "contributo negativo de todas as componentes, sobretudo das expectativas relativas à evolução da situação económica do país".
Também os empresários portugueses ficaram menos confiantes no mês mais forte da crise política em Portugal, depois de o Governo de Passos Coelho ter sido derrubado no Parlamento pelos partidos de esquerda. O indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, caiu para 0,9 pontos, o que representa o valor mais baixo desde Abril.
O INE não o refere, mas a incerteza que resultou das eleições legislativas de 4 de Outubro terá sido um factor determinante para a descida da confiança dos consumidores e empresários.
No que diz respeito à queda da confiança dos consumidores, o INE assinala que contraria a tendência ascendente observada desde o início de 2013 e destaca o agravamento de "forma expressiva" das perspectivas relativas à evolução da situação económica do país.
Ainda de acordo com o INE, as "opiniões sobre a realização de compras importantes agravaram-se em Outubro e Novembro, após recuperarem nos dois meses anteriores".
Entre os empresários, o indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu ligeiramente nos últimos três meses e o indicador de confiança da construção e obras públicas "diminuiu expressivamente".
No comércio o indicador de confiança "diminuiu de forma ligeira", enquanto nos serviços registou a segunda queda consecutiva em Novembro, devido ao comportamento negativo das opiniões sobre a actividade da empresa.
(Notícia actualizada às 10:15 com mais informação)
