Notícia
Confiança dos consumidores e clima económico prosseguem recuperação parcial em junho
Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico mantiveram em junho a recuperação "parcial" iniciada em maio, após os mínimos atingidos em abril devido à pandemia de covid-19, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
29 de Junho de 2020 às 18:55
"O indicador de clima económico aumentou em maio e junho, sobretudo no último mês, após ter atingido em abril o valor mínimo da série. Os indicadores de confiança recuperaram em todos os setores, com destaque para a indústria transformadora, que registou o maior aumento da série, depois de ter registado o mínimo da série no mês anterior", apontam os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores do INE.
Segundo o instituto de estatística, na construção e obras públicas e no comércio os indicadores "recuperaram parcialmente" em maio e junho, tendo o indicador de confiança nos serviços aumentado em junho, após ter apresentado no mês anterior o valor mais baixo da série.
De acordo com o INE, os períodos de recolha de informação para os inquéritos de conjuntura decorreram entre 01 e 16 de junho, no caso do inquérito aos consumidores, e entre 01 e 23 de junho no caso dos inquéritos às empresas, "coincidindo com a terceira fase do plano de 'desconfinamento' (iniciada em 01 de junho) e com a fase final a partir de 15 de junho".
Neste contexto, e para evidenciar alterações de muito curto prazo, o instituto diz que a análise efetuada se baseia "exclusivamente nos valores efetivos mensais (dados brutos ou corrigidos de sazonalidade)".
Em junho, o aumento do indicador de confiança dos consumidores resultou do contributo positivo de todas as componentes, perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da condição financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes, bem como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.
Quanto ao comportamento do indicador de confiança da indústria transformadora -- que registou em junho "o maior aumento da série, após ter diminuído entre fevereiro e maio, tendo atingido o mínimo histórico da série na sequência da queda abrupta registada em abril" -- refletiu os contributos positivos de todas as componentes, saldo das apreciações relativas à evolução da procura global, opiniões sobre os 'stocks' de produtos acabados e perspetivas de produção da empresa, "mais intenso no último caso".
"O indicador aumentou expressivamente no agrupamento de 'bens intermédios', registando o maior aumento da série, após ter atingido o mínimo da série em maio. Nos restantes agrupamentos, 'bens de consumo' e 'bens de investimento', o indicador recuperou em maio e junho", nota o INE.
Já o indicador de confiança da construção e obras públicas recuperou parcialmente em maio e junho, depois de registar em abril a diminuição mais acentuada da série, tendo atingido o mínimo desde novembro de 2015, enquanto o indicador de confiança do comércio aumentou em maio e junho, após ter diminuído de forma expressiva em abril, quando atingiu o mínimo da série.
Quanto ao indicador de confiança dos serviços, aumentou em junho após ter diminuído entre fevereiro e maio, tendo registado em abril uma "queda abrupta" e atingido em maio um novo mínimo histórico da série.
O indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, recuperou em maio e junho, "sobretudo no último mês, após a maior redução da série em abril face ao mês anterior e que originou um novo mínimo".
Segundo o instituto de estatística, na construção e obras públicas e no comércio os indicadores "recuperaram parcialmente" em maio e junho, tendo o indicador de confiança nos serviços aumentado em junho, após ter apresentado no mês anterior o valor mais baixo da série.
Neste contexto, e para evidenciar alterações de muito curto prazo, o instituto diz que a análise efetuada se baseia "exclusivamente nos valores efetivos mensais (dados brutos ou corrigidos de sazonalidade)".
Em junho, o aumento do indicador de confiança dos consumidores resultou do contributo positivo de todas as componentes, perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da condição financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes, bem como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.
Quanto ao comportamento do indicador de confiança da indústria transformadora -- que registou em junho "o maior aumento da série, após ter diminuído entre fevereiro e maio, tendo atingido o mínimo histórico da série na sequência da queda abrupta registada em abril" -- refletiu os contributos positivos de todas as componentes, saldo das apreciações relativas à evolução da procura global, opiniões sobre os 'stocks' de produtos acabados e perspetivas de produção da empresa, "mais intenso no último caso".
"O indicador aumentou expressivamente no agrupamento de 'bens intermédios', registando o maior aumento da série, após ter atingido o mínimo da série em maio. Nos restantes agrupamentos, 'bens de consumo' e 'bens de investimento', o indicador recuperou em maio e junho", nota o INE.
Já o indicador de confiança da construção e obras públicas recuperou parcialmente em maio e junho, depois de registar em abril a diminuição mais acentuada da série, tendo atingido o mínimo desde novembro de 2015, enquanto o indicador de confiança do comércio aumentou em maio e junho, após ter diminuído de forma expressiva em abril, quando atingiu o mínimo da série.
Quanto ao indicador de confiança dos serviços, aumentou em junho após ter diminuído entre fevereiro e maio, tendo registado em abril uma "queda abrupta" e atingido em maio um novo mínimo histórico da série.
O indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, recuperou em maio e junho, "sobretudo no último mês, após a maior redução da série em abril face ao mês anterior e que originou um novo mínimo".