"Estimamos que a economia crescerá 1,5% em 2015, para acelerar até 1,8% em 2016", pode ler-se na nota  do banco. O que está por trás dessa previsão? A melhoria do mercado laboral, da confiança das famílias e uma inflação baixa que deverá fazer o consumo privado crescer 1,9%, enquanto o investimento, antecipa o BBVA, avançará 4,6%. Já o consumo público deverá crescer ligeiramente (0,4%).

Essa é a vertente interna. No que diz respeito ao comércio internacional de bens e serviços, o BBVA refere que as importações poderão arrefecer, o que fará com que a procura externa líquida dê "uma contribuição praticamente nula quer em 2015 quer em 2016".

A nota do BBVA foi enviada em reacção à publicação das Contas Nacionais pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelaram um crescimento homólogo do PIB de 0,9% para a totalidade do ano e de 0,7% para o quarto trimestre.

Em comparação com o trimestre anterior, o PIB cresceu em cadeia 0,5%, um resultado "acima das previsões de uma recuperação relativamente estável". "Por detrás desta aceleração da actividade está uma sólida recuperação da procura externa líquida, resultado do forte aumento das exportações e uma queda das importações, enquanto que o consumo privado desacelerou", escreve o BBVA.