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Preços subiram 1,9% em agosto. Alimentos e despesas com a casa explicam

Nesta quarta-feira, o INE confirmou que a taxa de inflação foi de 1,9% em agosto. Preços dos bens alimentares e das despesas relacionadas com a casa representaram mais de metade dessa inflação.

Pedro Elias
11 de Setembro de 2024 às 11:22
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Os bens alimentares e as despesas com a casa foram responsáveis por mais de metade da subida de preços geral de 1,9% em agosto face ao mesmo mês do ano passado, divulgou nesta quarta-feira, 11 de setembro, o INE.

Numa nota divulgada hoje, o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirma a primeira estimativa rápida para a inflação de agosto: os preços cresceram 1,9%, abrandando o ritmo de aumento face ao mês anterior (em julho tinham crescido 2,5%).

A inflação em Portugal fica, assim, abaixo do valor de referência do Banco Central Europeu (BCE), que esta quinta-feira se reúne para decidir sobre a política monetária - e, possívelmente, baixar as taxas de juro. 

Mas o INE divulga também dados mais completos sobre o andamento dos preços no mês de agosto. E conclui que foram os bens alimentares e as despesas relacionadas com a casa (portanto, a própria habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis) que mais contribuíram para a subida dos preços, representando cerca de metade do total, pesando cerca de 0,7 pontos percentuais e 0,5 pontos percentuais, respetivamente.

Logo de seguida, segue-se os preços da restauração e hotelaria, que contribuíram com cerca de 0,4 pontos para a inflação de agosto. A esmagadora maioria dos restantes bens contribuiu para uma subida de preços. 

Em sentido contrário, apenas os preços com transportes, dos bens necessários para a manutenção corrente da habitação e do vestuário e calçado tiveram um contributo negativo para a formação de preços em agosto. 

Preços diminuíram em agosto face ao mês anterior

Os dados do INE mostram ainda que a variação mensal do índice de preços no consumidor foi -0,3%. Ou seja, em agosto os preços diminuíram face a julho, mas a um ritmo inferior (em junho, a taxa de inflação mensal tinha caído 0,6%). 

Comparando com o mês precedente, os preços dos transportes e dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas foram os que mais baixaram. Enquanto os preços do lazer, recreação e cultura foram os que mais subiram.

A variação média dos últimos doze meses foi 2,3% (2,5% em julho). 

(Notícia atualizada as 11:53 com mais informação)

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