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Alemanha sai por pouco da recessão de inverno
O Produto Interno Bruto (PIB) germânico terá ficado inalterado entre abril e junho, abaixo das expectativas dos economistas que apontavam para um crescimento ligeiro (0,1%).
A Alemanha conseguiu escapar à recessão técnica, mas a incerteza mantém-se, já que esta fuga aconteceu por uma "unha negra", com a estagnação do PIB no segundo trimestre deste ano.
O Produto Interno Bruto (PIB) germânico terá ficado inalterado entre abril e junho, segundo as estimativas preliminares divulgadas esta sexta-feira pelo gabinete de estatística alemão.
Este resultado fica abaixo dos economistas citados pela Bloomberg, que apontavam para um crescimento de 0,1%.
O gabinete de estatística explica que o consumo ajudou a estabilizar a economia no trimestre, sendo que serão publicados dados mais detalhados no próximo dia 25 de agosto.
A Alemanha entrou em recessão técnica no primeiro trimestre deste ano, depois de ter registado o segundo trimestre consecutivo com uma variação negativa do produto interno bruto (PIB) em cadeia.
Em contramão, os números relativos ao PIB espanhol e à evolução da economia francesa são mais otimistas.
Em Espanha, o PIB cresceu 0,4% no segundo trimestre, em linha com as estimativas dos economistas. A inflação acelerou para 2,1% em julho, face evolução homóloga de 1,6% em junho.
Já a economia francesa cresceu 0,5%, entre abril e junho, mais do que o esperado pelos economistas citados pela Bloomberg, que apontavam para uma subida de 0,1%. Por sua vez, a inflação abrandou ara 5% em julho, o nível mais baixo desde o início da invasão russa à Ucrânia no ano passado.