Notícia
Actividade económica europeia termina 2018 penalizada por protestos em França
A actividade económica em França penalizou o índice PMI europeu que voltou a cair em Dezembro.
A actividade económica da Zona Euro, em Dezembro, cresceu ao ritmo mais baixo dos últimos quatro anos, segundo a estimativa rápida do índice compósito de gestores de compras (PMI) da IHS Markit publicada esta sexta-feira, 14 de Dezembro. A travagem face a Novembro deveu-se não só à tendência de desaceleração económica como também aos protestos dos "coletes amarelos" em França.
O índice PMI para a Zona Euro desceu de 52,7 pontos em Novembro para 51,3 pontos em Dezembro, abaixo das expectativas dos analistas de 52,8 pontos, segundo a Bloomberg. Este é o valor mais baixo desde Novembro de 2014.
Esta queda pode ser explicada em grande parte pelos protestos franceses uma vez que foi o PMI francês que registou uma queda significativa e onde a actividade empresarial caiu pela primeira vez em dois anos e meio. O PMI passou de 54,2 pontos, em Novembro, para 49,3 em Dezembro - abaixo da barreira dos 50 pontos, que indica contracção.
"A economia da Zona Euro desiludiu no final de 2018 com uma desaceleração do crescimento para o ritmo mais baixo dos últimos quatro anos", assinala o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson, referindo que essa travagem "reflectiu as disrupções nas empresas e viagens fruto dos protestos dos 'coletes amarelos' em França".
Este efeito deverá dissipar-se assim que a situação em França volte ao normal. No entanto, mantém-se a tendência de redução do ritmo de crescimento económico após o pico de 2017.
Os números sinalizam, assim, que dificilmente a economia deverá acelerar no quarto trimestre, recuperando fôlego depois da acentuada desaceleração do terceiro trimestre. As novas ordens de exportações, por exemplo, caíram pelo terceiro mês consecutivo.
A média do PMI nos últimos três meses do ano sinaliza que a economia deverá crescer 0,3%, em cadeia, no quarto trimestre - o que não deverá chegar para cumprir a meta da Comissão Europeia. No terceiro trimestre, a economia da Zona Euro cresceu 0,2%, o menor crescimento em cadeia desde o segundo trimestre de 2014. De Julho a Setembro, a economia cresceu 1,6%, em termos homólogos.
"As empresas estão preocupadas sobre a economia mundial e o clima política com as guerras comerciais e o Brexit a somar às tensões políticas dentro da Zona Euro", acrescenta Williamson, que antecipa uma desaceleração ainda maior no sector automóvel na Europa.
O índice PMI para a Zona Euro desceu de 52,7 pontos em Novembro para 51,3 pontos em Dezembro, abaixo das expectativas dos analistas de 52,8 pontos, segundo a Bloomberg. Este é o valor mais baixo desde Novembro de 2014.
"A economia da Zona Euro desiludiu no final de 2018 com uma desaceleração do crescimento para o ritmo mais baixo dos últimos quatro anos", assinala o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson, referindo que essa travagem "reflectiu as disrupções nas empresas e viagens fruto dos protestos dos 'coletes amarelos' em França".
Este efeito deverá dissipar-se assim que a situação em França volte ao normal. No entanto, mantém-se a tendência de redução do ritmo de crescimento económico após o pico de 2017.
Os números sinalizam, assim, que dificilmente a economia deverá acelerar no quarto trimestre, recuperando fôlego depois da acentuada desaceleração do terceiro trimestre. As novas ordens de exportações, por exemplo, caíram pelo terceiro mês consecutivo.
A média do PMI nos últimos três meses do ano sinaliza que a economia deverá crescer 0,3%, em cadeia, no quarto trimestre - o que não deverá chegar para cumprir a meta da Comissão Europeia. No terceiro trimestre, a economia da Zona Euro cresceu 0,2%, o menor crescimento em cadeia desde o segundo trimestre de 2014. De Julho a Setembro, a economia cresceu 1,6%, em termos homólogos.
"As empresas estão preocupadas sobre a economia mundial e o clima política com as guerras comerciais e o Brexit a somar às tensões políticas dentro da Zona Euro", acrescenta Williamson, que antecipa uma desaceleração ainda maior no sector automóvel na Europa.