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Actividade económica em mínimos de Novembro de 2016

Em Setembro, a actividade económica diminuiu, depois de dois meses de estabilização. Já o clima económico, disponível até Outubro, estabilizou depois de uma queda no mês anterior.

20 de Novembro de 2018 às 11:17
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A actividade económica diminuiu em Setembro, após dois meses de estabilização, e atingiu mínimos de Novembro de 2016, ou seja, quase dois anos. Já o indicador do clima económico, com base nas opiniões dos agentes económicos, estabilizou em Outubro depois de ter aliviado de máximos de 2002. 

"O indicador de actividade económica, disponível até Setembro, diminuiu e o indicador de clima económico, disponível até Outubro, estabilizou", adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 20 de Novembro, na Síntese de Conjuntura Económica. 

A actividade económica diminuiu fruto da desaceleração do consumo privado - tanto o duradouro como o não duradouro - e do investimento, que está no nível mais baixo desde Julho de 2016. E as exportações desaceleraram mais do que as importações.

Quanto a sectores, os índices de volume de negócios desaceleraram na indústria e nos serviços, registando-se uma redução no índice de produção na indústria. Por outro lado, o índice de produção na construção acelerou em Setembro.
A evolução destes indicadores acompanha assim o que está a acontecer ao PIB. No terceiro trimestre, a economia portuguesa cresceu 2,1%, em termos homólogos, de acordo com a estimativa rápida do INE divulgada na semana passada. Em cadeia (de um trimestre para o outro), o crescimento foi de 0,3%, uma travagem face aos 0,6% do segundo trimestre.

Estes números confirmam que Portugal está a desacelerar em linha com a Zona Euro (1,7% no terceiro trimestre). Só uma aceleração significativa no quarto trimestre ou uma revisão em alta dos números anteriores é que podem tornar ainda alcançável a meta do Governo de uma subida de 2,3% do PIB este ano. 

Contudo, nem tudo são más notícias. Tal como o Negócios noticiou, a economia portuguesa alcançou o nível pré-crise, tendo-o superado no terceiro trimestre. Ou seja, a riqueza que "se perdeu" durante a recessão foi recuperada e ultrapassada, estando agora o PIB em níveis máximos históricos.
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