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Inflação estimada em Espanha sobe para 3,5% em setembro

Este foi o terceiro mês consecutivo de aumento, depois de uma tendência de descida no último ano, impulsionado designadamente pela subida dos preços dos combustíveis e da eletricidade.

Inflação em Espanha está a cair há cinco meses consecutivos, tendo-se fixado em 5,5% em dezembro. Inflação subjacente superou já a geral.
Sergio Perez/Reuters
28 de Setembro de 2023 às 09:47
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Os preços em Espanha subiram 3,5% em setembro, mais nove décimas do que em agosto, quando a inflação foi de 2,6%, disse, esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).

Este foi o terceiro mês consecutivo de aumento da inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) em Espanha, depois de uma tendência de descida no último ano.

A evolução os preços em setembro deveu-se, segundo o INE, ao aumento dos combustíveis e da eletricidade.

Já a inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi de 5,8% em setembro, menos três décimas do que em agosto.

Espanha fechou o ano passado com a taxa de inflação mais baixa da União Europeia (5,7%), depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados e de em julho se ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade e do gás para 5% ou um desconto de 20 cêntimos por litro na compra de combustíveis.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Em agosto deste ano, Espanha continuava a ter uma das taxas de inflação mais baixas da União Europeia, segundo os dados mais recentes.
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