Notícia
Inflação acelera em Espanha para 2,3% em julho
Os preços dos bens alimentares subiram cinco décimas devido ao aumento da fruta (11,6%) e dos óleos e gorduras (20,4%).
11 de Agosto de 2023 às 10:00
A taxa de inflação homóloga espanhola acelerou para 2,3% em julho, mais quatro décimas do que em junho, impulsionada pelo aumento do preço dos combustíveis, e dos alimentos e bebidas, que subiram 10,8%, foi anunciado esta sexta-feira.
O Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE) confirmou os dados do Índice de Preços no Consumidor (IPC), que revela uma subida dos preços dos bens alimentares de cinco décimas superior à de junho, devido ao aumento da fruta (11,6%) e dos óleos e gorduras (20,4%).
No entanto, o grupo que mais influenciou a subida da inflação geral foi o dos transportes, cujos preços baixaram 5,3%, menos dois pontos do que em junho, depois de os combustíveis terem ficado mais caros, quando há um ano estavam a baixar.
O setor do vestuário e do calçado também exerceu pressão no sentido da alta, com uma taxa de 2,1%, quatro décimas de ponto percentual acima da registada em junho, porque os preços baixaram menos este ano do que no ano passado.
Por outro lado, os preços do setor do lazer e da cultura aumentaram 7,2%, mais dois pontos do que em junho, devido ao custo mais elevado das férias organizadas.
Em contrapartida, o preço do grupo habitação baixou 14,9%, uma descida de dois pontos mais acentuada do que em junho, devido à baixa dos preços da eletricidade e do gás.
Com esta recuperação, a inflação deixa para trás dois meses consecutivos de moderação, maio (3,2%) e junho (1,9%), embora ainda esteja longe das taxas de dois dígitos registadas no verão de 2022, em parte devido ao efeito de comparação com um período em que a inflação tem vindo a aumentar.
A inflação subjacente - que não tem em conta os preços da energia e dos produtos alimentares não transformados, por serem os mais voláteis - situou-se em 6,2% em julho, mais três décimas de ponto percentual do que em junho.
Em julho, os preços aumentaram em todas as comunidades autónomas e cidades, com especial incidência em Ceuta (4,3%), Melilha (4,1%) e nas Ilhas Canárias (3,6%), enquanto a subida mais moderada se registou em Aragão e Castela-La Mancha (1,8%).
Em termos mensais, os preços aumentaram 0,2% em julho em relação a junho, quando tinham aumentado 0,6%, principalmente devido ao aumento dos preços do lazer e da cultura e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas.
O índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) situou-se em 2,1%, cinco décimas de ponto percentual acima do registado em junho.
Lusa/Fim
O Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE) confirmou os dados do Índice de Preços no Consumidor (IPC), que revela uma subida dos preços dos bens alimentares de cinco décimas superior à de junho, devido ao aumento da fruta (11,6%) e dos óleos e gorduras (20,4%).
O setor do vestuário e do calçado também exerceu pressão no sentido da alta, com uma taxa de 2,1%, quatro décimas de ponto percentual acima da registada em junho, porque os preços baixaram menos este ano do que no ano passado.
Por outro lado, os preços do setor do lazer e da cultura aumentaram 7,2%, mais dois pontos do que em junho, devido ao custo mais elevado das férias organizadas.
Em contrapartida, o preço do grupo habitação baixou 14,9%, uma descida de dois pontos mais acentuada do que em junho, devido à baixa dos preços da eletricidade e do gás.
Com esta recuperação, a inflação deixa para trás dois meses consecutivos de moderação, maio (3,2%) e junho (1,9%), embora ainda esteja longe das taxas de dois dígitos registadas no verão de 2022, em parte devido ao efeito de comparação com um período em que a inflação tem vindo a aumentar.
A inflação subjacente - que não tem em conta os preços da energia e dos produtos alimentares não transformados, por serem os mais voláteis - situou-se em 6,2% em julho, mais três décimas de ponto percentual do que em junho.
Em julho, os preços aumentaram em todas as comunidades autónomas e cidades, com especial incidência em Ceuta (4,3%), Melilha (4,1%) e nas Ilhas Canárias (3,6%), enquanto a subida mais moderada se registou em Aragão e Castela-La Mancha (1,8%).
Em termos mensais, os preços aumentaram 0,2% em julho em relação a junho, quando tinham aumentado 0,6%, principalmente devido ao aumento dos preços do lazer e da cultura e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas.
O índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) situou-se em 2,1%, cinco décimas de ponto percentual acima do registado em junho.
Lusa/Fim