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Moedas abre nova residência universitária e anuncia mais de 1.000 camas para estudantes em Lisboa
"Vamos ter, pelo menos, mais de 1.000 camas. Temos, neste momento, 900 camas que estamos a trabalhar e a projetar e que estão a ser feitas na Ajuda, Marvila e 5 de Outubro. Tudo isso está a acontecer em Lisboa (...) e este dia marca o começo desta nova fase de projetos que estamos a realizar", referiu Carlos Moedas
17 de Abril de 2024 às 23:27
O presidente da Câmara de Lisboa inaugurou hoje uma nova residência universitária na cidade, afirmando que marca o início de várias outras, num total de "mais de mil camas", e possibilita que jovens estudem na capital.
"Vamos ter, pelo menos, mais de 1.000 camas. Temos, neste momento, 900 camas que estamos a trabalhar e a projetar e que estão a ser feitas na Ajuda, Marvila e 5 de Outubro. Tudo isso está a acontecer em Lisboa (...) e este dia marca o começo desta nova fase de projetos que estamos a realizar", referiu Carlos Moedas (PSD).
Promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, esta residência resulta de uma obra de reabilitação e adaptação de dois edifícios na Avenida Manuel da Maia e na Alameda D. Afonso Henriques, e tem capacidade para 320 camas, distribuídas por 96 quartos individuais e 112 quartos duplos, todos mobilados.
Dez dos cerca de 17 milhões de euros investidos nesta residência, são oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o que "permitiu poupar dinheiro ao erário público português", sublinhou Carlos Moedas.
As novas residências são direcionadas exclusivamente para alunos bolseiros e o custo por quarto vai variar em função dos rendimentos do agregado familiar, estando o valor mínimo fixado em 84 euros e o máximo em 324 euros.
Para Carlos Moedas, esta inauguração representa "uma oportunidade extraordinária para os jovens alunos que não têm condições financeiras", referindo que esta residência representa para os jovens estudantes "o sonho de estudar e trabalhar em Lisboa".
Afirmando que é necessário proteger as faixas mais vulneráveis, o autarca realçou a importância de se criarem programas que conseguiam abarcar todos os tipos de agregado, desde aqueles que conseguem pagar 80 euros por mês, até àqueles que podem pagar 100.
"Há muita gente que chega a Lisboa, que não estão nas faixas mais vulneráveis, mas que também não têm dinheiro para pagar um quarto. É construindo mais que vamos conseguir ajudar aqueles que só podem pagar 80, aqueles que só podem pagar 100 e por aí fora. Temos de ter programas para todos e conseguir ir a todos os tipos de agregados, mas obviamente temos que ir primeiro aos mais vulneráveis", defendeu.
A nova residência universitária, localizado na Avenida Manuel da Maia, 40, será gerida pelos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa, e os quartos distribuídos entre estudantes de todas as instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com ciclos de estudos a funcionar no concelho.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, marcou presença na inauguração e sublinhou que esta nova residência universitária vai permitir "promover uma maior igualdade e equidade no acesso ao ensino superior", referindo que os custos de alojamento são um "fator de exclusão" que afetam milhares de famílias.
Esta residência resulta de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal e a Universidade de Lisboa e será cedida por dez anos aos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa, que podem ser renovados por dois períodos iguais e sucessivos.
"Vamos ter, pelo menos, mais de 1.000 camas. Temos, neste momento, 900 camas que estamos a trabalhar e a projetar e que estão a ser feitas na Ajuda, Marvila e 5 de Outubro. Tudo isso está a acontecer em Lisboa (...) e este dia marca o começo desta nova fase de projetos que estamos a realizar", referiu Carlos Moedas (PSD).
Dez dos cerca de 17 milhões de euros investidos nesta residência, são oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o que "permitiu poupar dinheiro ao erário público português", sublinhou Carlos Moedas.
As novas residências são direcionadas exclusivamente para alunos bolseiros e o custo por quarto vai variar em função dos rendimentos do agregado familiar, estando o valor mínimo fixado em 84 euros e o máximo em 324 euros.
Para Carlos Moedas, esta inauguração representa "uma oportunidade extraordinária para os jovens alunos que não têm condições financeiras", referindo que esta residência representa para os jovens estudantes "o sonho de estudar e trabalhar em Lisboa".
Afirmando que é necessário proteger as faixas mais vulneráveis, o autarca realçou a importância de se criarem programas que conseguiam abarcar todos os tipos de agregado, desde aqueles que conseguem pagar 80 euros por mês, até àqueles que podem pagar 100.
"Há muita gente que chega a Lisboa, que não estão nas faixas mais vulneráveis, mas que também não têm dinheiro para pagar um quarto. É construindo mais que vamos conseguir ajudar aqueles que só podem pagar 80, aqueles que só podem pagar 100 e por aí fora. Temos de ter programas para todos e conseguir ir a todos os tipos de agregados, mas obviamente temos que ir primeiro aos mais vulneráveis", defendeu.
A nova residência universitária, localizado na Avenida Manuel da Maia, 40, será gerida pelos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa, e os quartos distribuídos entre estudantes de todas as instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com ciclos de estudos a funcionar no concelho.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, marcou presença na inauguração e sublinhou que esta nova residência universitária vai permitir "promover uma maior igualdade e equidade no acesso ao ensino superior", referindo que os custos de alojamento são um "fator de exclusão" que afetam milhares de famílias.
Esta residência resulta de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal e a Universidade de Lisboa e será cedida por dez anos aos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa, que podem ser renovados por dois períodos iguais e sucessivos.