Notícia
Área Metropolitana de Lisboa compra sistema de aviso sonoro de tsunamis
A entidade constituída pelas 18 autarquias da região de Lisboa adquiriu um sistema de aviso sonoro à população face ao risco de tsunami no estuário do Tejo por 48,5 mil euros. A empresa espanhola terá nove meses para o pôr a funcionar.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) decidiu comprar um sistema de aviso sonoro à população face ao risco de tsunami no estuário do Tejo.
De acordo com o contrato publicado esta quarta-feira no Portal Base, o sistema adquirido à empresa espanhola LAFCARR, Project & Design vai custar 48,5 mil euros mais IVA.
O contrato, assinado por ajuste directo no dia 22 de Janeiro e com um prazo de execução de nove meses, prevê "a instalação de quatro sirenes de aviso, dois centros de controlo, com possibilidade de extensão/interface dos mesmos para a entidade adjudicante, de uma rede de comunicações entre os vários locais (sirenes de aviso e centros de controlo) e a integração e interoperabilidade com o sistema de aviso já instalado no município de Cascais".
A empresa terá ainda de desenvolver "todos os serviços técnicos para a implementação do sistema, incluindo a vistoria, estudo acústico, e avaliação técnica inicial dos locais propostos", além da "concepção, fornecimento, montagem e comissionamento do referido sistema", excluindo "os eventuais trabalhos de engenharia civil associados à abertura de valas e de criação de bases em betão para a instalação de equipamentos".
O contrato faz referência às pré-localizações dos locais mais favoráveis à implantação das estruturas, mas não é possível revelar quais, pois estão no anexo II do caderno de encargos, que não foi divulgado.
Muitos geólogos e especialistas têm vindo a alertar para a possibilidade de um haver um sismo com a magnitude do grande terramoto de 1755, que devastou Lisboa.
Numa conferência internacional sobre "Riscos, Segurança e Cidadania" realizada o ano passado, José Luís Zêzere, investigador do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, chegou a dar a "certeza científica" que mais cedo ou mais tarde Lisboa e o Litoral português voltarão a ser atingidos por um sismo seguido de tsunami. Mas "só daqui a mais de mil anos é que Lisboa deverá sofrer um sismo como o de 1755.", afirmou na altura.
A AML é um órgão constituído pelos presidentes das câmaras municipais dos 18 municípios que integram a área metropolitana - Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
O Conselho Metropolitano de Lisboa reunido a 16 de Novembro, na sede da AML, em Lisboa, elegeu, por unanimidade dos presentes, o presidente e os vice-presidentes do Conselho Metropolitano de Lisboa, para o mandato 2017-2021.
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, foi eleito recentemente presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, o órgão deliberativo da AML.
De acordo com o contrato publicado esta quarta-feira no Portal Base, o sistema adquirido à empresa espanhola LAFCARR, Project & Design vai custar 48,5 mil euros mais IVA.
A empresa terá ainda de desenvolver "todos os serviços técnicos para a implementação do sistema, incluindo a vistoria, estudo acústico, e avaliação técnica inicial dos locais propostos", além da "concepção, fornecimento, montagem e comissionamento do referido sistema", excluindo "os eventuais trabalhos de engenharia civil associados à abertura de valas e de criação de bases em betão para a instalação de equipamentos".
O contrato faz referência às pré-localizações dos locais mais favoráveis à implantação das estruturas, mas não é possível revelar quais, pois estão no anexo II do caderno de encargos, que não foi divulgado.
Muitos geólogos e especialistas têm vindo a alertar para a possibilidade de um haver um sismo com a magnitude do grande terramoto de 1755, que devastou Lisboa.
Numa conferência internacional sobre "Riscos, Segurança e Cidadania" realizada o ano passado, José Luís Zêzere, investigador do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, chegou a dar a "certeza científica" que mais cedo ou mais tarde Lisboa e o Litoral português voltarão a ser atingidos por um sismo seguido de tsunami. Mas "só daqui a mais de mil anos é que Lisboa deverá sofrer um sismo como o de 1755.", afirmou na altura.
A AML é um órgão constituído pelos presidentes das câmaras municipais dos 18 municípios que integram a área metropolitana - Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
O Conselho Metropolitano de Lisboa reunido a 16 de Novembro, na sede da AML, em Lisboa, elegeu, por unanimidade dos presentes, o presidente e os vice-presidentes do Conselho Metropolitano de Lisboa, para o mandato 2017-2021.
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, foi eleito recentemente presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, o órgão deliberativo da AML.